Após 9 anos de crescimento, com R$ 52,7 bilhões investidos e mais de 300 mil empregos acumulados, o Brasil alcança a marca de 10 GW em potência de energia solar fotovoltaica. 6,5 GW desses são de geração distribuída
O Brasil alcançou a marca de 10 GW de potência instalada em operação na fonte de energia solar fotovoltaica em usinas de grande porte e na de geração distribuída, ou seja, projetos instalados em telhados, terrenos e fachadas. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que apontam para novos investimentos de R$ 52,7 bilhões e mais de 300 mil empregos acumulados há 9 anos. Vale ressaltar que o setor de energia solar fotovoltaica reduziu a emissão de 10,7 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
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De acordo com Rodrigo Sauaia, presidente da entidade, as usinas de grande porte geram energia a preços que podem ser 10 vezes menores que as termelétricas, que estão sendo utilizadas atualmente em meio à crise hídrica, ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento na conta de luz para os consumidores.
No setor de geração centralizada, são 3,5 GW de potência instalada em usinas de energia solar fotovoltaica, o que equivale a 1,9% da matriz elétrica brasileira, já a geração distribuída 6,5 GW.
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Em 2019 a energia solar foi a fonte mais competitiva entre as energias renováveis nos dois Leilões de Energia Nova, A-4 e A-6, com preços abaixo dos US$ 21,00/ MWh. Em julho deste ano, o feito foi repetido nos certames A-3 e A-4, abaixo dos US$ 26,00/ MWh.
Usinas solares já são a 7ª maior fonte do país
Atualmente as usinas de energia solar fotovoltaica de grande porte estão em sétimo lugar entre as fontes de geração do Brasil, com empreendimentos operando em nove estados na região Nordeste, com os estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí, também na região Sudeste do país, com os estados de Minas Gerais e São Paulo e na região Centro-Oeste, com o estado de Tocantins, somando um total que chega a alcançar R$ 19 bilhões.
Na modalidade de geração distribuída o total de 6,5 GW é o equivalente a R$ 33 bilhões em investimentos acumulados desde 2012 e espalhados por todas as regiões brasileiras.
Ao somar a geração centralizada e a geração distribuída, a fonte chega a ocupar o quinto lugar na matriz elétrica brasileira, ultrapassando recentemente a potência instalada ofertada pelas termelétricas que são movidas a combustíveis fósseis, que representam 9,1 GW desse quadro.
Mercado de energia solar em 2021
A soma dos novos investimentos privados em geração distribuída e geração centralizada podem passar o valor de R$ 22,6 bilhões só este ano, de acordo com as expectativas da Absolar.
Segundo os dados da entidade, o segmento de energia solar fotovoltaica poderá ter um crescimento de 4,9 GW de potência no Brasil, o que representa 49% da capacidade atual de 10 GW. O estudo apontou ainda que o setor de geração distribuída deve aumentar em 90% até o fim do ano e o de geração centralizada deverá passar dos 37%.
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