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Neoenergia afirma que o Brasil poderá começar a produção de Energia Eólica Offshore em até 5 anos e que será um grande passo para o hidrogênio verde

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 23/03/2022 às 16:51
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
A produção de energia eólica offshore no Brasil poderá ser iniciada em até 5 anos e irá favorecer os projetos voltados para o hidrogênio verde no país, segundo a companhia Neoenergia
A produção de energia eólica offshore no Brasil poderá ser iniciada em até 5 anos e irá favorecer os projetos voltados para o hidrogênio verde no país, segundo a companhia Neoenergia. Fonte: Pixabay

A produção de Energia Eólica Offshore no Brasil poderá ser iniciada em até 5 anos e irá favorecer os projetos voltados para o hidrogênio verde no país, segundo a companhia Neoenergia

Uma das principais apostas para o Brasil em relação às energias renováveis no futuro, a produção de Energia Eólica Offshore poderá ser iniciada em um prazo de até 5 anos, segundo comentários recentes da Neoenergia. Nessa quarta-feira, (23/03), foi dada a largada, e o país poderá começar a investir seus esforços na expansão desse segmento e, consequentemente, impulsionar os projetos voltados para o hidrogênio verde no mercado nacional.

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Companhia Neoenergia acredita que o Brasil poderá iniciar a produção de energia eólica offshore já nos próximos 5 anos e deverá investir nesse segmento 

Uma das discussões mais relevantes dentro do segmento das energias renováveis no Brasil atualmente é a questão da produção de energia eólica offshore, uma grande aposta do Governo Federal para o país nos próximos anos. Agora, a Neoenergia acredita que o potencial brasileiro para a geração desse recurso será bastante aproveitado nos próximos anos e que, com a busca por novas fontes de energia após os conflitos entre a Ucrânia e a Rússia, os próximos 5 anos serão decisivos para esse segmento e o Brasil poderá iniciar a produção dentro deste período. 

Toda a situação do mercado internacional com os conflitos atuais entre a Rússia e a Ucrânia vem afetando diversos segmentos da economia mundial, inclusive a produção de energias renováveis, o que tem sido essencial para o debate sobre novas fontes de produção. Assim, o presidente da Neoenergia, Mário Ruiz-Tagle, acredita que esse momento será essencial para a não-dependência desses países e para um olhar mais crítico aos projetos nacionais de fontes diversificadas e inovadoras, como é o caso da produção de energia eólica offshore no país.

Apesar disso, o presidente da Neoenergia também ressaltou que o momento atual abriu espaço para um grave déficit na cadeia de suprimentos do mercado nacional em relação a diversos setores, como o próprio das energias renováveis. Assim, muitos projetos poderão entrar em revisão devido a essa situação e podem ser descartados, mas ele ainda se mantém otimista em relação aos empreendimentos voltados para a produção de energia eólica offshore no mercado nacional. 

Produção de Energia Offshore é de extrema importância para a cadeia produtiva do hidrogênio verde e pode impulsionar projetos voltados para essa substância no país

Um outro ponto essencial para os incentivos à produção de energia eólica offshore no Brasil é a cadeia produtiva do hidrogênio verde, que é altamente favorecida com o uso dessa produção de energia, além de ser um combustível apontado como uma das fontes para reduzir emissões no setor de transportes e que também é uma aposta da Neoenergia para o futuro do mercado nacional, por meio de parcerias com essas duas gerações de energia. 

A companhia está com um projeto de hidrogênio verde no Pernambuco e o presidente da Neoenergia comentou sobre a relação de parceria que pode haver entre esses dois segmentos, destacando que “[A eólica offshore] não é uma das energias mais baratas que vamos encontrar no Brasil, mas esse é uma das energias que é o caminho para o hidrogênio verde, que vai ser um combustível altamente demandado. No mapa mundial, o Brasil tem os menores custos de produção do hidrogênio verde, junto com Chile e Austrália”.

Assim, o que a Neoenergia espera é que os olhares voltados para o segmento das energias renováveis se abram para a produção de energia eólica offshore que, em um prazo de até 5 anos, a cadeia produtiva desse recurso possa estar ligada a do hidrogênio verde, para uma expansão ainda maior do setor.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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