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Absolar afirma que potência instalada de sistemas de energia solar fotovoltaica em telhados ultrapassa 9 GW e chega perto da usina de Itaipu

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em março 22, 2022 às 5:30 am
A potência instalada de sistemas de energia solar fotovoltaica em telhados brasileiros ultrapassou a marca de 9 GW, segundo a Absolar, e está se aproximando da potência da usina de Itaipu
A potência instalada de sistemas de energia solar fotovoltaica em telhados brasileiros ultrapassou a marca de 9 GW, segundo a Absolar, e está se aproximando da potência da usina de Itaipu. Fonte: Pixabay

A potência instalada de sistemas de energia solar fotovoltaica em telhados brasileiros ultrapassou a marca de 9 GW, segundo a Absolar, e está se aproximando da potência da usina de Itaipu

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) afirmou, durante esta última quinta-feira, (17/03), que a potência instalada de sistemas de energia solar fotovoltaica em telhados pelo país ultrapassa a marca de 9 GW. Assim, os números dessa fonte de energia renovável chegam próximos à potência da usina de Itaipu e possuem grande capacidade de expansão durante os próximos anos no país.

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A transição energética no mercado brasileiro é uma realidade cada vez mais vista e, além disso, vem se aproximando bastante do dia a dia da população do país, que está abrindo novos olhares para a produção de energia a partir de fontes renováveis. Dessa forma, a Absolar afirmou que os sistemas de energia solar fotovoltaica em telhados brasileiros chegaram a 9 GW de potência instalada, aproximando-se da capacidade da Usina Hidrelétrica de Itaipu – a maior do Brasil.

O grande crescimento de instalações de sistemas para a produção de energia solar fotovoltaica em telhados brasileiros, sejam de residências ou de prédios comerciais, vem trazendo novos olhares para o segmento por parte dos investidores no mercado. Atualmente, são mais de 800 mil sistemas fotovoltaicos conectados à rede, sendo que consumidores residenciais e empresas de pequeno porte correspondem a 90% do montante total, o que comprova a grande presença da produção dessa energia no mercado nacional, abrindo espaço para um crescimento ainda maior durante os próximos anos. 

Assim, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica comentou sobre essa expressividade no território brasileiro e afirmou que  “A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico e ambiental do país, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia. A energia solar tem ajudado a baratear a conta de luz de todos os brasileiros com a redução do uso de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes e responsáveis pelas bandeiras tarifárias que encarecem a conta de luz”.

A expressividade da energia solar fotovoltaica no Brasil já é bastante reconhecida e o país já conta com sistemas em mais de 5,5 mil municípios e, desde 2012, o segmento já atraiu 48 bilhões de reais em investimentos e gerou 270 mil empregos no território nacional. Agora, com a sanção pela Presidência da República da Lei 14.300, que define o novo marco legal da geração distribuída no Brasil, a expectativa é de que esses números possam crescer de forma bastante acelerada durante os próximos anos no país. 

Essa lei fará com que os empreendedores consigam se sentir mais beneficiados com a geração dessa energia e mais seguros em relação aos benefícios fiscais que serão dados para que os projetos de energia solar fotovoltaica sejam instalados no Brasil. Além disso, ela também irá impulsionar a venda e a comercialização de sistemas para serem instalados em mais municípios brasileiros. 

Por fim, a segurança jurídica que o marco legal trouxe para os empreendedores que pensam em investir na produção de energia solar fotovoltaica no Brasil será mais um fator que irá contribuir para um crescimento ainda maior da potência instalada no território nacional e, em breve, para a chegada da marca de Itaipu.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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