Devido à escassez de módulos, os EUA registraram o pior trimestre em número das instalações fotovoltaicas desde o início da pandemia. Neste sentido, a produção de energia solar tem demonstrado queda constante. O que fez o Presidente Joe Biden tomar medidas para combater a crise e impulsionar energia solar no país.
Um estudo do Wood Mackenzie em parceria com a Associação das Indústrias de Energia Solar (SEIA) apontou que o primeiro trimestre de 2022 enfrenta crise na energia solar. Assim, houve uma queda de 24% em novas instalações, quando comparamos com o mesmo período de 2021.
Logo, o maior prejuízo ocorreu nos projetos de geração centralizada, que tiveram o pior trimestre de 2019. Assim, as instalações comerciais caíram cerca de 28%, em comparação ao período homólogo. Por outro lado, as instalações residenciais estão o mais rápido possível, com os melhores resultados desde 2017.
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Quanto custa uma placa de energia solar nos EUA?
Em relação à geração de energia solar, a capacidade estadunidense é admirável. Isso porque, segundo dados do portal Conexão Planeta, o país é o quinto maior fabricante de painéis solares do mundo, perdendo apenas para a China, Cingapura, Taiwan e a Malásia.
Neste sentido, podemos dizer que o preço tem ficado mais acessível. Segundo dados do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL), o custo por watt é de cerca de US$3,20, para instalações residenciais, e US$2,15 para instalações comerciais.
No Brasil, a medida de valor por watt está em torno de R$7,56 para instalações residenciais, e de R$4,60 para as empresas. Tudo isso foi público por um estudo publicado pela Greener. Mas, independente do gasto para implementação, energia solar é um excelente investimento a longo prazo.
Isso acontece porque a energia fotovoltaica tem fácil retorno, devido a energia ser produzida pelo sol. Além disso, é extremamente renovável, pois a fonte de energia é inesgotável. Portanto, em países como Brasil e EUA, investir em energia solar é uma excelente maneira de pensar no meio ambiente e na economia.
EUA suspendem tarifas a painéis solares e aumentar produção
Na última segunda-feira, 06, Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, decidiu suspender por dois anos as tarifas de importação de equipamentos fotovoltaicos de quatro países asiáticos — Camboja, Tailândia, Malásia e Vietnã. A medida visa fomentar o setor e desmistificar algumas incertezas que ele possui.
Isso tudo porque uma investigação do Departamento do Comércio apontou um suposto esquema dos países asiáticos para contornar os impostos sobre produtos importados da China. Sendo assim, a medida vai acabar com essa suspeita, e aumentar a disponibilidade de equipamentos no setor.
Além disso, problemas logísticos são um grande empecilho no desenvolvimento da energia solar nos EUA. Devido a essa investigação, fabricantes asiáticos de módulos cessaram as entregas aos EUA, o que resultou em uma grande escassez de equipamentos.
Para não haver cancelamento de projetos, a SEIA aponta que a iniciativa da Casa Branca de limar estas tarifas traga tranquilidade aos desenvolvedores de energia solar, especialmente por dar segurança aos projetos, que arriscavam serem cancelados.
Joe Biden: Energia Limpa criará milhões de empregos
Em uma coletiva na COP 26, Joe Biden afirmou que a transição do sistema de energia solar é favorável ao meio ambiente, entretanto, ainda poderá oferecer “um futuro de equipamento e energia limpa” para a população global. Sendo ele, a iniciativa poderá criar empresas bem remuneradas em todo o planeta.
Além disso, devido ao seu baixo custo, ele acredita que a transição para o sistema de energia solar deverá aumentar o padrão de vida da população moral, atrelando o seu argumento a outros líderes presentes, afirmando ser uma questão moral e econômica.
Sendo assim, o passado pode confirmar a sua fala. Isso porque dados do National Solar Jobs Census, em seu levantamento anual de 2016, apontou que 2% de todas as novas contratações dos EUA estavam no segmento de energia solar. Desse modo, a cada 50 novas contratações, uma fazia parte do setor.
Ainda sobre o estudo, descobriu-se que cerca de 260 mil novos empregos foram gerados no setor somente naquele ano. Curiosamente, o ex-presidente estadunidense, Donald Trump, decidiu dobrar o valor dos impostos sobre placas solares, no intuito de frear o setor.
Apesar da medida, o setor não deixou de crescer, pelo contrário: somente em 2016, cerca de 100 mil novos postos de trabalho foram criados, mostrando que a energia solar ainda tem muito a oferecer. Entre os estados que mais oferecem emprego, estavam Nevada, Texas, Califórnia, Massachusetts e Flórida.
Posteriormente, o mercado solar ainda poderá gerar uma quantidade ainda maior de empregos, sobretudo por conta da nova isenção de taxas, barateando o seu custo de produção. Portanto, resta aguardar como essa medida irá impactar favoravelmente a economia dos EUA.
Governo americano trabalha para impulsionar energia solar
Na última segunda-feira (6), o governo dos EUA anunciou que irá suspender, durante dois anos, qualquer tarifa sobre importação de painéis solares, com o intuito de fomentar o setor. Além disso, a Casa Branca ainda recorreu a uma lei especial para impulsionar a fabricação nacional de tecnologia de energia limpa.
Neste sentido, a medida vai além da economia: segundo Joe Biden, a decisão visa combater as mudanças climáticas globais, que é uma das grandes pautas do seu governo. Posteriormente, com estas mudanças, também haverá uma maior capacidade de produção de energia solar renovável.
No entanto, o texto ainda adicionou que os EUA buscam triplicar a sua capacidade de produção de energia solar renovável até 2024. Assim, eles saltaram da capacidade atual — cerca de 7,0 gigawatts — para 22,5 gigawatts, energia o suficiente para atender 3 milhões de novos lares nos EUA.
Por conta da investigação do Departamento de Comércio, a China não foi incluída na parceria de isenções. Sendo assim, somente Tailândia, Vietnã, Camboja e Malásia estão na medida. Assim, os países importaram a matéria-prima necessária para suprir as necessidades básicas de energia.
Por fim, o texto ainda apresentou que os EUA irão recorrer à Lei de Produção de Defesa (DPA). Para aumentar a produção e melhorar o poder de compra. Sendo assim, além de acelerar a produção de energia solar, haverá um aumento de demanda, favorecendo o setor por oferecer preços mais acessíveis.
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