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Projeto de sustentabilidade da Unifap leva painéis de energia solar fotovoltaica para o abastecimento de comunidades isoladas no interior da Amazônia

abril 19, 2022 às 8:21 pm
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A Unifap, em parceria com pesquisadores estrangeiros, está levando mais sustentabilidade às comunidades do interior da Amazônia com a entrega de painéis de energia solar fotovoltaica para que eles tenham acesso a uma energia de forma totalmente sustentável
A Unifap, em parceria com pesquisadores estrangeiros, está levando mais sustentabilidade às comunidades do interior da Amazônia com a entrega de painéis de energia solar fotovoltaica para que eles tenham acesso a uma energia de forma totalmente sustentável. Fonte: Pixabay

A Unifap, em parceria com pesquisadores estrangeiros, está levando mais sustentabilidade às comunidades do interior da Amazônia com a entrega de painéis de energia solar fotovoltaica para que eles tenham acesso a uma energia de forma totalmente sustentável

O projeto Energia Solar Para Soberania Alimentar, desenvolvido pela Universidade Federal do Amapá (Unifap) em parceria com pesquisadores nacionais e estrangeiros, está levando energia com sustentabilidade para as comunidades do interior da Amazônia. Na última segunda-feira, (18/04), representantes do projeto comentaram sobre a entrega dos painéis de energia solar fotovoltaica para o desenvolvimento de atividades de comércio e como o projeto contribui para o crescimento dessas comunidades.

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Comunidades do interior da Amazônia recebem painéis de energia solar fotovoltaica para um abastecimento de energia com sustentabilidade por meio do projeto da Unifap

A utilização de energia solar fotovoltaica no território brasileiro está cada vez mais comum na maior parte do país, mas as comunidades do interior do norte do Brasil, principalmente na região da Amazônia, ainda não conseguem ter acesso a esse recurso. Assim, o projeto Energia Solar para Soberania Alimentar está levando painéis solares para que ocorra um abastecimento com sustentabilidade desse recurso nesses locais e, consequentemente, haja uma maior possibilidade de crescimento socioeconômico para essas famílias. 

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O projeto, apesar de ter sido iniciado durante o ano de 2019,  começou a ter as atividades em campo este ano, em função da pandemia de Covid-19, com um trabalho sendo desenvolvido na Ilha das Cinzas, que fica no município de Gurupá, no estado do Pará. Assim, a Unifap e os pesquisadores que estão colaborando com o projeto já estão conseguindo entregar os painéis de energia solar fotovoltaica para diversas comunidades no interior da Amazônia e pretendem expandir ainda mais a iniciativa ao longo de 2022. 

Além disso, os painéis solares não são o único benefício do projeto e as famílias também ganham uma máquina de bater açaí e uma raladora de macaxeira que foram adaptadas para serem alimentadas com energia solar. Dessa forma, o projeto da Unifap consegue oferecer meios para o desenvolvimento de atividades comerciais e também da alimentação dessas comunidades, garantindo assim mais oportunidades para o desenvolvimento de uma qualidade de vida decente para os moradores dessa região, que ainda sofrem com a falta de acesso a diversos recursos básicos.

Ilha das Cinzas já conta com 15 sistemas com painéis de energia solar fotovoltaica e representantes do projeto comentam sobre importância da iniciativa

A comunidade da Ilha das Cinzas já está sendo beneficiada com os painéis de energia solar fotovoltaica, uma vez que já foram instalados 15 sistemas até agora e, segundo os representantes do projeto da Unifap, estão previstos mais 5 sistemas ainda para esses próximos meses. O projeto ainda garante informações sobre a utilização dos utensílios e sobre manejo de açaí e atividades produtivas que podem ajudar a fortalecer a geração de renda e fomentar o desenvolvimento das comunidades com as ferramentas recebidas. 

Assim, Alaan Ubaiara, coordenador do Laboratório de Energias Renováveis da Unifap, comentou sobre a relevância do projeto e afirmou que “O principal benefício que nós temos é oportunizar energia elétrica pra comunidade rural. Nós sabemos que a universalização da energia elétrica demora, então nós temos várias ações que iniciam com projeto de pesquisa e eles vão para o projeto de extensão, onde levamos essa tecnologia pra que tenha essa disponibilidade energética. É energia pra necessidades básicas e pra atividades empreendedoras que possam gerar renda para as comunidades”.

O projeto seguirá buscando expansão de investidores e, até o momento, conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) do Amapá, da Universidade Estadual do Arizona (ASU, nos Estados Unidos), e do Instituto de Avaliação de Tecnologias e Análise de Sistemas (Itas, do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, na Alemanha).

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