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Ministério de Minas e Energia anuncia plano de expansão da matriz energética nacional e pretende aplicar investimentos de R$ 3,25 trilhões para aumentar produção de energia

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 08/04/2022 às 11:21
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
Os próximos 10 anos serão essenciais para a expansão da matriz energética do Brasil e os investimentos de R$ 3,25 trilhões do Ministério de Minas e Energia irão possibilitar um forte crescimento na produção de energia elétrica no território nacional
Os próximos 10 anos serão essenciais para a expansão da matriz energética do Brasil e os investimentos de R$ 3,25 trilhões do Ministério de Minas e Energia irão possibilitar um forte crescimento na produção de energia elétrica no território nacional. Fonte: Reprodução

Os próximos 10 anos serão essenciais para a expansão da matriz energética do Brasil e os investimentos de R$ 3,25 trilhões do Ministério de Minas e Energia irão possibilitar um forte crescimento na produção de energia elétrica no território nacional

Durante esta última quarta-feira, (06/04), em uma cerimônia na sede do Ministério de Minas e Energia, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético anunciou o plano de expansão energética para o Brasil nos próximos 10 anos, que contará com investimentos de R$ 3,25 trilhões para expandir a matriz energética e, consequentemente, a produção de energia no território nacional.

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Brasil contará com expansão de 30% da matriz energética ao longo dos próximos 10 anos com o novo plano do Ministério de Minas e Energia

O Ministério de Minas e Energia acaba de lançar e anunciar para toda a população o Plano Decenal de Expansão de Energia, o PDE 2031, que pretende expandir a matriz energética do Brasil em 30% durante os próximos 10 anos. Assim, o país deve expandir sua matriz energética em 30% até 2031, mantendo a proporção de 50% de fontes renováveis, superando a proporção do mercado global, uma vez que o patamar de energia renovável é de apenas 14%.

Além disso, o ministério também anunciou que os investimentos aplicados ficarão em torno de R$ 3,25 trilhões durante os próximos 10 anos e que o volume total de investimentos apontado pelo PDE 2031 considera o cenário de crescimento econômico de 3% ao ano do país. Dentro desse valor total de investimentos para a expansão da matriz energética nacional, R$ 2,7 trilhões serão aplicados no setor de petróleo e gás natural e cerca de R$ 530 bilhões em geração e transmissão de energia elétrica.

Outras estatísticas em relação à produção de energia elétrica ao longo dos próximos 10 anos no Brasil também foram apresentadas e o ministério prevê que a capacidade de geração de energia elétrica deve crescer 37%, com a potência adicional de 75 gigawatts (GW). Já a modalidade de geração distribuída (GD) deve expandir em 363% e, por fim,  as linhas de transmissão devem expandir 19%, com mais 33,6 quilômetros de redes de alta tensão até 2031, após a realização de leilões por parte do Governo Federal durante o plano previsto pelo ministério. 

Plano de expansão da matriz energética nacional também prevê foco no hidrogênio para a produção de energia e a construção de uma nova usina de energia nuclear

Além das expectativas em relação à produção de energia elétrica proveniente de fontes usuais no mercado nacional, o Plano Decenal de Expansão de Energia também está prevendo novos investimentos no hidrogênio como fonte de energia, uma vez que o Brasil possui uma grande capacidade e potencial para o aproveitamento desse recurso. Além disso, o Ministério de Minas e Energia também destacou a possibilidade da construção de uma nova usina de energia nuclear no território nacional. 

Assim, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Paulo César Magalhães, comentou sobre a usina e afirmou: . “Isso sinaliza nossa intenção de trilharmos um caminho desafiador para viabilizá-la, o que vai desde a seleção do local onde será instalada até adoção de mecanismos de promoção de competição para a sua construção”. O executivo também comentou sobre o hidrogênio no país e ressaltou que  “O Brasil não vai ficar de fora desse grupo seleto de países, ainda mais detendo um imenso potencial de aproveitamento a preços competitivos internacionalmente”. 

Com o novo plano de expansão da matriz energética nacional, o Ministério de Minas e Energia e o Governo Federal avançam para um crescimento ainda maior da presença do país em relação à produção de energia no mercado internacional.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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