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Geração distribuída (GD) é a nova aposta das empresas para a produção de energia solar no Brasil

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 13/01/2022 às 12:07
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
Ao contrário das empresas que produzem sua própria energia renovável, a nova aposta do setor energético é a geração distribuída ou compartilhada para a produção de energia solar
Ao contrário das empresas que produzem sua própria energia renovável, a nova aposta do setor energético é a geração distribuída ou compartilhada para a produção de energia solar. Fonte: Reprodução

Ao contrário das empresas que produzem sua própria energia renovável, a nova aposta do setor energético é a geração distribuída ou compartilhada para a produção de energia solar

O mercado brasileiro de energia renovável está crescendo a cada dia, com novas soluções e alternativas mais sustentáveis e acessíveis para novos interessados. Assim, a Geração Distribuída (GD) ou compartilhada de energia é a nova aposta para o setor energético e, durante esta última segunda-feira, (10/01), alguns representantes do segmento comentaram sobre a eficiência desse serviço na produção de energia solar.

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Afaplan é destaque na venda de energia solar por geração distribuída, nova aposta no setor energético brasileiro 

O modelo mais comum de venda de energia renovável é a da geração própria a partir de painéis solares nas residências ou comércio. No entanto, a nova aposta do setor energético é a geração distribuída ou compartilhada para a aquisição da energia solar. Assim, a portuguesa Afaplan é o grande destaque nesse tipo de serviço, tendo chegado no Brasil há cerca de 10 anos e já conta com parques solares que representam cerca de 77% da energia solar gerada no país.

Assim, o CEO da Afaplan, Gonçalo Soares, comentou acerca do empreendimento e destacou que “A Crescente necessidade para cobrir as demandas do País e os compromissos de descarbonização vão exigir um forte investimento na área de geração de eletricidade, principalmente de energias renováveis, pela próxima década. Isso acontecerá independentemente de qualquer tipo de política, porque é uma necessidade básica que precisa ser reforçada.” Mas o desafio ainda está na necessidade de importar equipamentos e materiais, segundo ele. “O Brasil terá que investir em fábricas de componentes para evitar gargalos futuros”.

A empresa comentou que os principais clientes são grandes empresas buscando novas alternativas viáveis para a redução de custos nas suas operações e produção. Que enxergam na geração distribuída o futuro da energia solar no Brasil. Dessa forma, a entrega é feita a partir de redes primárias que vão levar a energia até uma série de companhias de forma muito prática. 

Modelo de geração distribuída de energia solar também é utilizado por startup que usa método de “assinatura” para contratos

A Sun Mobi é uma das primeiras startup de energia renovável no Brasil e, com o apoio da tecnologia de geração distribuída, está com uma iniciativa de venda por assinatura de energia no mercado brasileiro. Assim, o objetivo principal da companhia é atender os pequenos e médios empreendedores da Baixada Santista, oferecendo soluções viáveis para o consumo desse recurso de forma mais consciente e com menos impacto ao meio ambiente. 

A companhia já possui dois empreendimentos solares no Estado, em Porto Feliz e Araçoiaba da Serra, que atendem consumidores dentro da área de concessão da CPFL Piratininga, incluindo Santos, São Vicente, Itu, Sorocaba e Porto Feliz, entre outros municípios. Agora, ela está em busca de novos investidores e colaboradores para que a iniciativa da assinatura da energia solar consiga chegar em novos clientes e se expanda ainda mais no setor energético brasileiro nos próximos anos. 

O modelo de aquisição de energia solar a partir da assinatura funciona como uma TV a cabo, na qual você recebe um aparelho de monitoramento que te informa como está o consumo de energia na sua residência e ainda emite alertas para picos de consumo. Assim, mais e mais empreendedores estão se voltando para esse tipo de serviço e a companhia consegue dobrar os seus clientes a cada dois anos, impulsionando a produção de energia renovável no Brasil e contribuindo para mais visibilidade nesse segmento.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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