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Rio Grande do Norte fecha acordo para produção de energia eólica offshore

Escrito por Roberta Santiago
Publicado em 13/08/2021 às 12:10
Atualizado em 14/10/2024 às 16:50
Energia eólica – offshore – Rio Grande do Norte
Parque de energia eólica offshore/ Fonte: Diário do Nordeste

Além dos projetos de energia eólica offshore, o governo do estado do Rio Grande do Norte fechou para a produção de hidrogênio verde e amônia

O Governo do Rio Grande do Norte assinou recentemente um memorando de entendimento para a implementação de parques eólicos offshore (no mar) e produção de hidrogênio e amônia verde no estado. Segundo a governadora Fátima Bezerra, o Rio Grande do Norte tem as melhores condições no país para a produção de energia eólica, inclusive offshore. Veja ainda: Prumo Logística se prepara para desenvolver um dos maiores complexos de energia eólica offshore no Porto do Açu

Os projetos assinados no estado do Rio Grande do Norte

O governo assinou um memorando com a Enterprize Energy — empresa de energia com sede em Singapura — para desenvolver projetos de energia eólicas offshore e produção de hidrogênio verde (H2V) e amônia verde na costa do estado do Rio Grande do Norte. O processo de produção do H2V será via eletrólise (utilização da eletricidade para decompor a água em oxigênio e hidrogênio).

A eletricidade utilizada será fornecida pelas unidades de energia eólicas, enquanto a água virá de um processo de dessalinização da água do mar. De acordo com o presidente da Enterprize, Ian Hatton, a expectativa de produção inicial é de 2 GW de energia de H2V. “O litoral do Nordeste do Brasil tem um grande potencial”, diz Hatton.

O executivo da empresa ressalta que o estado do Rio Grande do Norte é um lugar excepcional para projetos que podem gerar mais de 2 gigawatts. Tem boas condições geográficas, de produção e armazenamento no mar e em terra, e pode vir a se estabelecer como centro de produção de distribuição de hidrogênio verde, afirmou Ian. Hatton ainda informou que “desde 2016 desenvolvemos projetos em Taiwan, na China, e no próximo ano serão iniciadas obras de construção para produção de mais de 1 gigawatts. No Vietnã, vai chegar a 5 gigawatts de energia com produção de hidrogênio verde. A engenharia aplicada lá será aproveitada no Rio Grande do Norte e isto significa a aceleração de projetos”.

Estado do Rio Grande do Norte se destaca na produção de eletricidade através das torres de energia eólica

A governadora Fátima Bezerra diz que não é à toa que o estado é o maior produtor de energia eólica do Brasil, e temos boas perspectivas para avançar ainda mais. “No último leilão para novas usinas, o estado ficou em primeiro lugar. Aprovou quase três vezes mais projetos que o segundo colocado – o estado mais rico do país, São Paulo. Isso mostra que o RN tem feito seu papel: respeito aos investidores, segurança jurídica, celeridade no licenciamento ambiental, adequação das políticas fiscais e tributárias de incentivo, oferecendo ambiente seguro e atrativo aos investimentos”.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, afirmou que o RN tem mão de obra qualificada nos níveis médio, superior e pós-graduação por universidades públicas. Ele informou que o Estado, em parceria com o Instituto Senar de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), está elaborando o atlas solar e energia eólica.

O Ceará é outro estado que pode se destacar na produção de energia eólica offshore

Pioneiro em energias renováveis, o Ceará também assume o protagonismo entre os projetos de usinas de energia eólicas offshore, isto é, com torres instaladas no mar. O primeiro projeto do tipo no Estado, nomeado Asa Branca, da Eólica Brasil, irá receber um investimento de R$ 12 bilhões na primeira fase e deve entrar em operação em janeiro de 2025, segundo estima o CEO da empresa, Marcello Storrer.

A usina de energia eólica offshore será instalada no litoral de Amontada e terá potência instalada de 900 megawatts (MW) na primeira fase, distribuídos em 60 aerogeradores. Após a entrega do primeiro bloco, a usina será expandida três vezes, uma a cada dois anos, totalizando quatro blocos e 10 GW de capacidade em uma área de 360 mil hectares. O valor do investimento se repete a cada expansão.

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Roberta Santiago

Engenheira de Petróleo, pós-graduanda em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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