Focada na sustentabilidade, a Prumo Logística se prepara para desenvolver o complexo de energia eólica offshore Ventos do Açu, localizada no Norte do Porto do Açu. O complexo terá uma capacidade de 2,16 GW
A Prumo Logística, uma parceria entre o fundo americano Eig Global Energy Partners e a Mubadala Investment Company, se prepara para desenvolver na região do Porto do Açu o complexo de energia eólica offshore Ventos do Açu, que possuirá cerca de 144 aerogeradores de 12 a 15 MW e uma potência instalada total de até 2,16 GW.
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A Prumo Logística, principal responsável por desenvolver o Porto do Açu, deu mais um passo essencial para a viabilização do projeto no RJ na última sexta-feira (6), ao iniciar o processo de licenciamento ambiental ao lado do Ibama.
A próxima etapa será a criação do estudo prévio de impacto ambiental (Epia). A estimativa é que a avaliação de estudos de impacto ambiental deste tamanho pelo Ibama tenha uma duração de elaboração de 18 a 24 meses.
De acordo com a empresa, o complexo no RJ será divido em 4 parques eólicos: Ventos do Açu 1, 2, 3 e 4. Cada um dos parques de energia eólica possuirá 540 MW de potência total, que será gerada através de 36 aerogeradores em cada parque.
A Prumo Logística ainda ressaltou que o investimento em energia eólica ficará situado entre uma distância de 20 km a 54 km, dos municípios de Campos do s Goytacazes e São João da Barra, com profundidades que podem variar de 14 a 67 metros. O Porto do Açu já possui também uma capacidade portuária e calado ótimas para a construção do complexo de energia eólica Ventos do Açu.
Executivo da Prumo Logística se pronuncia sobre o projeto Ventos do Açu
De acordo com Mauro Andrade, Diretor Executivo de Desenvolvimento de Negócios da empresa, a Ventos do Açu é a construção de um dos seus objetivos estratégicos que é o avanço no desenvolvimento de negócios com foco na transição energética para uma economia de zero carbono.
Além disso, o Porto do Açu está situado perto de uma das melhores regiões do país em relação a incidência de ventos offshore, que podem chegar a uma velocidade maior que de 9 m/s.
O empreendimento também possui uma infraestrutura portuária operacional única no Brasil para apoiar a instalação e a operação de projetos de energia eólica offshore, além de áreas favoráveis para a instalação de bases de manutenção e produção de peças e equipamentos.
De acordo com Mauro, os fatores que fazem do porto uma ótima base logística para as atividades de O&G offshore são os mesmos que auxiliarão no avanço do desenvolvimento de parques de energia eólica no Sudeste.
