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A gigante do setor energético, Galp Energia, pretende investir em energia solar e eólica no Brasil

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 18/02/2022 às 12:05
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
Galp Energia está com planos para realizar investimentos na produção de energias renováveis, com foco em usinas de energia solar e complexos eólicos por todo o Brasil 
Galp Energia está com planos para realizar investimentos na produção de energias renováveis, com foco em usinas de energia solar e complexos eólicos por todo o Brasil. Fonte: Divulgação

A companhia portuguesa Galp Energia está com planos para realizar investimentos na produção de energias renováveis, com foco em usinas de energia solar e complexos eólicos por todo o Brasil 

Recentemente, a gigante do setor energético em Portugal, Galp Energia, comentou sobre os seus investimentos futuros na produção de energias renováveis dentro do território brasileiro. Até essa sexta-feira, (18/02), a empresa pretende aproveitar o grande potencial do país e desenvolver projetos de usinas de energia solar e complexos eólicos. Uma vez que essas duas fontes são os grandes destaques dentro do segmento sustentável no Brasil.

Não deixe de conferir:

Companhia portuguesa Galp Energia enxerga no Brasil um grande potencial para as energias renováveis e pretende investir no segmento do país 

A relevância do Brasil no cenário mundial em relação à produção de energia a partir de fontes renováveis como a solar, eólica, biogás e hidrogênio verde é bastante reconhecida e o país agora é o grande foco da Galp Energia. A gigante portuguesa do segmento energético pretende realizar investimentos na produção de energias renováveis dentro do território nacional, focando principalmente nas duas maiores fontes limpas do país, a energia solar e a energia eólica. 

Assim, durante esta última segunda-feira, o CEO da empresa, Andy Brown, declarou que pretende investir no Brasil e que enxerga um grande potencial que pode ser bastante aproveitado no país. A empresa vem buscando investimentos e empreendimentos dentro do território nacional e já concordou em outubro em adquirir e desenvolver dois projetos solares no Brasil com uma capacidade combinada de cerca de 600 megawatts (MW), dando um salto importante no seu esforço para remodelar o seu portfólio e reduzir a sua pegada de carbono.

Com isso, Andy Brown destacou que “Esses 600 MW são apenas o começo, estamos analisando oportunidades em diferentes locais do país. Queremos expandir nossa posição em renováveis e o Brasil é um país rico em oportunidades, tem uma estrutura atraente para investirmos”. O CEO ressalta que esses serão apenas os primeiros passos e que o mercado brasileiro das energias renováveis poderá se preparar para grandes aplicações de investimentos por parte da companhia portuguesa durante os próximos anos. 

Galp Energia pretende continuar com seus esforços para reduzir a emissão de carbono e trará projeto para o território brasileiro no futuro 

Além do foco nas usinas de energia solar e nos complexos eólicos como os principais projetos de energias renováveis no Brasil, a Galp Energia também está de olho na produção de hidrogênio verde e de hidrogênio natural no país. Andy Brown comentou que está preparando o terreno necessário para começar com os investimentos necessários e desenvolver projetos voltados para esse recurso no território nacional. Assim, a empresa pretende continuar com suas iniciativas para reduzir a emissão de carbono na atmosfera e contribuir para a agenda ambiental internacional. 

Durante o mês de junho de 2021, a Galp Energia anunciou que iria reforçar o foco em energias renováveis e limitar os gastos com combustíveis fósseis em desenvolvimentos já aprovados, o que acabou resultando em uma diminuição de 20% para entre €800 milhões e €1 bilhão em capex. A empresa também irá reduzir a exploração do petróleo e, em 2025, os negócios envolvendo essa substância irão representar cerca de 40% do capex líquido da empresa, abaixo dos 70% e 88% entre 2016 e 2020.

A companhia pretende apenas gastar principalmente em empreendimentos já sancionados, como o projeto Bacalhau 1, no pré-sal brasileiro, na Bacia de Santos. Com isso, o território brasileiro se mostra cada vez mais favorável para a aplicação de investimentos em energias renováveis com foco nas usinas de energia solar e os complexos eólicos, além dos negócios envolvendo o petróleo no Brasil.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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