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Parques eólicos apresentam expansão no território nacional, mas produção de energia eólica ainda necessita de mais equipamentos, segundo ABEEólica

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 20/03/2022 às 15:53
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
A ABEEólica comentou sobre a recente expansão na construção de parques eólicos no Brasil e destacou que a produção de energia eólica ainda requer mais investimentos em equipamentos eficientes. 
A ABEEólica comentou sobre a recente expansão na construção de parques eólicos no Brasil e destacou que a produção de energia eólica ainda requer mais investimentos em equipamentos eficientes. Fonte: Pixabay

A ABEEólica comentou sobre a recente expansão na construção de parques eólicos no Brasil e destacou que a produção de energia eólica ainda requer mais investimentos em equipamentos eficientes. 

A produção de energia eólica no Brasil vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, com o aparecimento de diversos novos parques eólicos em todo o país. No entanto, a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) relatou nessa última sexta-feira, (18/03), acerca da necessidade de investimentos em equipamentos essenciais para a expansão e o aproveitamento máximo do potencial de geração que o Brasil possui nesse sentido.

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Brasil caminha para registrar novos recordes na construção de parques eólicos, visando expansão dos olhares para a produção de energia eólica no país

O Brasil é um país bastante relevante no cenário mundial quando o assunto são as energias renováveis, em razão da alta capacidade de produção desse recurso a partir de fontes limpas devido à posição geográfica privilegiada. Assim, os investimentos nesse segmento vêm crescendo consideravelmente nos últimos anos, principalmente se tratando da energia eólica, já que regiões como o Sul e o Nordeste possuem uma costa altamente favorável à construção de parques eólicos.

Com isso, a ABEEólica, Associação Brasileira de Energia Eólica, estima que o Brasil deve adicionar 5 gigawatts em capacidade em novas usinas neste ano, um salto significativo ante os cerca de 3,6 gigawatts de 2021, expandindo ainda mais os empreendimentos dentro do segmento e trazendo novos rumos para uma crescente na produção desse recurso. Dessa forma, o ano de 2022 deverá ser bastante importante para o monitoramento do comportamento das companhias que pretendem investir seus recursos na construção de parques eólicos no país e quais serão os impactos diretos na cadeia produtiva do país. 

Entre toda a questão da expansão na produção de energia eólica no Brasil, dois pontos vêm sendo bastante discutidos, a sustentabilidade e a falta de equipamentos de qualidade para garantir uma eficiência maior dentro dessa produção. O período da pandemia do covid-19 impulsionou bastante os debates em torno da produção sustentável de energia no território mundial e, com isso, novas empresas passaram a ter um olhar mais crítico para essa questão. Assim, hoje temos uma série de projetos envolvendo a própria Abeeólica que visam trazer a sustentabilidade dentro dessa produção, bem como o debate sobre a falta de equipamentos e o déficit que o segmento pode enfrentar. 

Aquecimento dentro do setor da energia eólica causa disputa por equipamentos e déficit na compra por itens de qualidade para a cadeia produtiva

Além da questão da sustentabilidade dentro da produção de energia eólica no mercado nacional, a falta de preparo e equipamentos ainda é um debate muito necessário. Isso acontece pois, com o aquecimento do setor nos últimos anos e, principalmente, neste ano de 2021, as disputas por equipamentos de qualidade foram acirradas e, apesar disso, a oferta desses produtos ainda não se adaptou às necessidades reais do público atual.

Assim, o diretor de Novos Negócios da desenvolvedora de projetos Casa dos Ventos, Lucas Araripe, comentou sobre a necessidade de analisar o crescimento dos parques eólicos e a disputa comercial e destacou que “Como tem tanta gente querendo implantar usinas, vai ter uma demanda muito grande. Nos próximos quatro anos, serão viabilizados muito mais projetos que nos anos anteriores. Aí ganha importância ter um relacionamento diferenciado com o fabricante. Há um receio no mercado de que essa corrida de projetos possa trazer uma pressão baixista no preço da energia no curto prazo”.

Por fim, a ABEEólica ressaltou o seu compromisso com um crescimentos sustentável dos parques eólicos no Brasil e em relação à busca por materiais de qualidade para o curso.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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