O contrato entre a Engie e a Claro inclui o fornecimento de eletricidade para mais de 90 unidades, através do parque de energia eólica na Bahia
A Engie, maior geradora privada de energia do país, juntamente com a Claro, inaugurou o Conjunto Eólico Campo Largo 2, localizado no estado da Bahia. As empresas fecharam um contrato de longo prazo para fornecimento de energia. O contrato ainda permitirá que a Claro abasteça mais de 90 unidades com eletricidade fornecida através do novo complexo de energia eólica. Confira ainda esta notícia: Rio Grande do Norte fecha acordo para produção de energia eólica offshore
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Contrato entre a Engie e a Claro
O contrato entre a Engie e a Claro foi estabelecido entre 2018 e 2019 e tem duração de 12 anos. Ele faz parte do programa A Energia da Claro, que prevê o uso de energia limpa para o abastecimento das operações por meio de parcerias para a construção de usinas de geração distribuída. Define ainda a compra de energia limpa no mercado livre, em contratos de longo prazo no modelo PPA (Power Purchase Agreement). Além da adoção de medidas visando aumentar a eficiência energética da companhia.
O programa que foco nas energias renováveis (energia solar, energia eólica, biogás) vai gerar mais de 600 mil MWh/ano provenientes de fontes renováveis até o final de 2022. Isso representa 80% da energia consumida em todas as operações e instalações da empresa de telecomunicações no Brasil. A estimativa é que o programa reduza a emissão de CO2 em mais de 100 mil toneladas ao ano, o equivalente à retirada de quase 420 mil carros de circulação.
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O projeto do novo complexo de energia eólica, no estado da Bahia
O Conjunto Eólico Campo Largo I, localizado no norte da Bahia, no município de Sento Sé, é a primeira etapa do projeto Campo Largo. Essa primeira fase do parque de energia eólica da Engie corresponde a 326,7 MW de capacidade instalada, dividida entre 121 aerogeradores de 2,7MW distribuídos em 11 parques eólicos.
Para que se tenha uma ideia melhor da dimensão do parque de energia eólica, o diâmetro dos rotores dos aerogeradores é de 122 metros; suas torres têm 89 metros de altura; e suas pás, 59,3 metros de comprimento. A construção teve início em 2016 e foi finalizada com a entrada em operação do último parque, em dezembro de 2018. A autorização para operação desses parques eólicos é válida até 2052. Em 2018, o Conjunto Eólico Campo Largo I iniciou sua operação remotamente a partir do Centro de Operação da Geração (COG), localizado na sede da ENGIE em Florianópolis (SC).
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A geração de energia através dos ventos pode ser um grande caminho para que o Brasil atravesse uma das estiagens mais severas da história, sem que falte energia elétrica nas casas da população. Entre junho e novembro, uma média de 20% do abastecimento elétrico nacional será suprido com a geração eólica. Esse volume recorde de geração é resultado da “safra dos ventos”, como é conhecido este período do ano, quando as rajadas se tornam mais constantes e fortes, em contraposição à redução das chuvas que afeta boa parte do país.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no dia 19 de julho, a geração solar instantânea (pico) alcançou 2.211 MW, às 12h14, montante suficiente para atender a 20% da demanda do Subsistema do Nordeste naquele momento. O último recorde do tipo foi registrado no dia 28 de junho. Além da solar, a geração de energia eólica na região também atingiu o terceiro recorde de geração média do mês ocorreu no dia 21 de julho, quando o ONS identificou a marca inédita de 11.094MW médios, valor capaz de atender quase 100% da demanda da região Nordeste no dia.
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