A expectativa é que o projeto de energia eólica comece a ser desenvolvido em 2022. Assim, o Complexo Jandaíra irá aumentar a potência instalada da Copel e abastecer muitos potiguares.
Essa última segunda-feira, (25/10), foi iniciada com uma excelente notícia na área de energia renovável. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) está com o objetivo de desenvolver mais uma usina de energia eólica no Rio Grande do Norte (RN), até 2022. Intitulado como Complexo Jandaíra, o projeto contará com quatro parques, onde serão instalados cerca de 26 aerogeradores. No local escolhido pela companhia para erguer o novo investimento, os ventos chegam a perfazer um total de 90 MW. Com essa potência, seriam beneficiadas, aproximadamente, 250 mil pessoas.
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Como o Complexo Jandaíra pode ajudar a Copel a desenvolver mais projetos de energia eólica no estado do Paraná?
O Complexo Jandaíra não será o primeiro investimento da Copel em solo potiguar, mas sim, o sétimo. Para que o projeto saia do papel, a companhia irá investir o equivalente a R$ 400 milhões. Atuando no Rio Grande do Norte desde o ano de 2015, a empresa possui usinas de energia eólica de Bento Miguel, Brisa Potiguar, Cutia, São Bento, São Miguel do Gostoso I e Vilas. Em relação ao complexo de São Miguel do Gostoso I, a Copel tem em sua posse, 49% do complexo gerador de energia renovável.
Somente no estado do Rio Grande do Norte, a companhia possui uma capacidade instalada atual de 920,22 megawatts de energia eólica. Com essa quantidade de energia renovável sendo gerada, a empresa ocupa o 6º lugar no ranking entre as maiores geradoras do Brasil. Ao gerar essa potência, possui o suficiente para levar energia para 2,5 milhões de pessoas.
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A companhia trabalha com diversas fontes de energia renovável, variando desde a eólica, hidrelétrica e até mesmo, energia solar. Visando contribuir ainda mais com essas metas sustentáveis, foi que a Copel iniciou a construção do Complexo Jandaíra. No entanto, outro empreendimento eólico que deve ser lembrado é o Complexo Vilas, adquirido no mês de maio, com investimento de um bilhão de reais. Com a aquisição do Vilas, 13% da energia gerada pela Copel, é através dos ventos.
De acordo com a empresa, “a geração de energia eólica no Rio Grande do Norte chega a ser 35% superior à de projetos similares em outras regiões do Brasil. Além disso, um parque eólico tem potencial para um segundo investimento, de plantas de geração solar fotovoltaica. O regime de ventos na região favorece a geração no período diurno, o que é uma vantagem estratégica, pois durante o dia o preço-horário da energia tende a ser maior, aumentando o potencial do ganho do projeto”.
Por que a Copel não busca expandir seus empreendimentos de energia renovável no Paraná?
Pelo simples fato de ser uma companhia paranaense, a expectativa é que os investimentos maiores fossem destinados para o estado do Paraná ou regiões próximas. Porém, não seria um investimento tão benéfico para a Copel. Isto é, para que um parque eólico seja erguido, se faz necessário que um valor razoável seja investido. No entanto, o estado do Paraná não possui ventos iguais ao da região Nordeste, diminuindo assim, a sua capacidade de produção.
Em contrapartida, o Rio Grande de Norte é um dos maiores destaques quando o assunto é produção de energia eólica. O estado conta com investimentos e complexos pertencentes as 14 maiores geradoras do mundo. Nesse ranking, a Companhia Paranaense se encontra em segundo lugar, no quesito de geração de energia eólica.
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