O BNDES irá financiar o projeto do Complexo Eólico Santo Agostinho, formado por 14 parques eólicos, no Rio Grande do Norte
O nordeste do Brasil é um dos locais mais favoráveis do país para a produção de energia renovável. Assim, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estará beneficiando a comunidade local a partir dessa terça-feira, (28/12), ao financiar o projeto do Complexo Eólico Santo Agostinho, formado por 14 parques eólicos, no interior do Rio Grande do Norte. Onde irá gerar o equivalente à quase mil vagas de emprego para os moradores locais.
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Complexo Eólico Santo Agostinho é a nova aposta do BNDES para a produção de energia renovável
A capacidade do Brasil em gerar energia renovável é um ponto reconhecido no mercado mundial, em razão da sua posição geográfica favorável, e o nordeste é um dos principais produtores. Agora, o Complexo Eólico Santo Agostinho, formado por 14 parques eólicos, é a nova aposta para o interior do Rio Grande do Norte e irá ser financiado pelo BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com o intuito de aumentar a produção energética renovável na região.
A superintendente de Energia do BNDES, Carla Primavera, comentou acerca da importância de impulsionar esse projeto através do financiamento e destacou que “O apoio do BNDES ao projeto ilustra bem a estratégia do banco para o setor elétrico, combinando o investimento em fontes renováveis com o desenvolvimento do mercado livre de energia, que é o ambiente onde consumidores comprometidos com metas ASG, geradores de energia renovável competitivos e investidores em busca de ativos sustentáveis podem se encontrar, catalisando um ciclo virtuoso de desenvolvimento de energias limpas no Brasil”.
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O financiamento total que será feito pelo BNDES será de R$ 1,47 bilhão, o que corresponde a 64% do investimento total do projeto (R$ 2,3 bilhões) e os recursos financeiros disponibilizados pelos bancos serão investidos principalmente na construção dos aerogeradores que serão utilizados nos parques eólicos que formam o Complexo Eólico Santo Agostinho.
Projeto financiado pelo BNDES irá gerar quase mil empregos para os moradores do Rio Grande do Norte
O projeto do Complexo Eólico Santo Agostinho pretende ser um grande passo para a crescente dos parques eólicos no Rio Grande do Norte e para a valorização da produção energética de forma renovável no estado, visando gerar energia limpa e renovável equivalente ao abastecimento de 800 mil domicílios, além de contribuir para mais visibilidade para a região e oferecer centenas de postos de trabalho para a população potiguar.
Durante a fase de construção do projeto, serão cerca de 900 vagas de emprego ofertadas de forma direta e indireta para o Complexo Eólico Santo Agostinho e, assim que o local começar a funcionar, mais 80 postos de trabalho serão preenchidos por moradores do estado do Rio Grande do Norte.
Eduardo Sattamini, diretor-presidente e de relações com investidores da Engie, comentou acerca da importância da criação desse complexo para o desenvolvimento da região na questão socioeconômica com a geração de empregos. Além disso, o executivo destacou a importância ambiental e afirmou que “Neste momento, o crescimento de geração de energia elétrica, especialmente de fontes renováveis, é fundamental para o futuro do Brasil”.
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