Um levantamento divulgado pela CupomValido com dados oriundos da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), apontou que o custo da energia elétrica brasileira cresceu nos últimos cinco anos, marcando o patamar de 47% de aumento.
O aumento, que compromete cerca de 25% do orçamento das casas brasileiras, coloca o Brasil na segunda posição do ranking com os países com a energia elétrica mais cara do mundo, ficando atrás somente da Colômbia. O custo de energia elétrica brasileiro reflete o encarecimento de serviços básicos para a população.
Neste cenário, podemos dizer que as contas no fim do mês podem ser alteradas: isso porque algumas leis recentemente aprovada em relação a tributação do custo de energia elétrica traz promessas de contas de luz mais baratas. Além disso, haverá também a devolução do PIS/Cofins cobrados a mais dos consumidores, sem contar das normas que preveem alguns limites para a aplicação do ICMS da energia, que trarão valores mais amenos a conta de energia.
Entretanto, em comparação com o restante do mundo, as diminuições não são suficientes para mudar o custo desnivelado: afinal, o brasileiro está pagando a segunda conta de energia mais cara do mundo. A estimativa do estudo utilizou o custo de 200 kWh ajustado a renda per capita de cada país, sendo assim, ranqueou os 10 países com as contas de luz mais caras do planeta:
- WEG e Petrobras: Parceria visa desenvolver o maior aerogerador onshore do país com incríveis 7 MW de potência
- Parceria Inovadora na Manutenção de Turbinas Eólicas no Brasil
- Novas usinas de energia solar em Avelar/RJ podem ser conectadas via BRS, e a empresa também pretende ajudar novos investidores a se envolverem em projetos nos estados de MG e Nordeste.
- A indústria de energia solar oferece aos investidores retornos de mais de 20% ao ano.
1º Colômbia (50,4)
2º Brasil (34,2)
3º Turquia (21,8)
4º Chile (21,5)
5º Portugal (19,8)
6º Polônia (19,6)
7º Letônia (19,1)
8º Eslováquia – 18,5
9º Espanha – 18
10º República Tcheca – 15,7
Dessa forma, podemos dizer que, futuramente, haverá novas cobranças nas contas de luz. Sendo assim, devemos sempre estar atentos a novas tecnologias, como a energia solar fotovoltaica, que reduz o custo da energia elétrica, devido a produção própria de cada residência.
Ainda de acordo com o levantamento, do total do custo pago pelos consumidores brasileiros, apenas 53,5% são efetivamente usados para a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Sendo assim, os 46,5% restantes do valor da conta são compostos por furtos, taxas, impostos e ineficiências.
Redução no custo de energia
Custo da energia elétrica é um dos vilões do brasileiro
Atualmente, o custo da energia elétrica tem subido mais que a inflação no Brasil. Desde 2015, a diferença desse aumento tem sido maior que o dobro. Somente em 2021, a conta de energia acumulou 114%, frente aos 48% da inflação no mesmo período. Os dados foram fornecidos pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
Segundo a Abraceel, o custo da energia elétrica residencial teve um aumento médio anual de 16,4% entre 2015 e 2021. Neste mesmo período, o Índice de preços no consumidor (IPCA), teve uma variação de 6,7% ao ano. Sendo assim, isso representa um crescimento de 237% acima da inflação no mesmo período.
Neste sentido, a energia elétrica representou 10,65% da variação do IPCA. Em 2021, o índice variou 10,06%, enquanto a energia elétrica teve oscilação de 21,21%. Sendo assim, o impacto no IPCA de 2021 foi de 0,92 ponto porcentual, o que contribuiu para uma conta de luz mais cara para os brasileiros.
Paralelamente, no mercado regulado, conhecido como Ambiente de Contratação Regulada (ACR) participam somente os agentes de distribuição e da geração de energia. A aquisição da energia elétrica acontece por meio de leilões públicos promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e são operacionalizadas pela Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) aos seus clientes.
Leia mais: O mês de julho chegou ao fim com recordes no setor de energia solar. No dia 28 houve o registro de 3.164 MW no Subsistema Nordeste, veja.
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