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Engie vende mina de carvão e pretende ter apenas empreendimentos de energias renováveis

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 19/02/2022 às 19:41
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
A Engie Brasil Energia deu mais um passo em busca da sustentabilidade e se desprendeu de uma mina de carvão, visando focar nas energias renováveis, como a eólica e a solar
A Engie Brasil Energia deu mais um passo em busca da sustentabilidade e se desprendeu de uma mina de carvão, visando focar nas energias renováveis, como a eólica e a solar. Fonte: Reprodução

A Engie Brasil Energia deu mais um passo em busca da sustentabilidade e se desprendeu de uma mina de carvão, visando focar nas energias renováveis, como a eólica e a solar

Recentemente, a Engie Brasil Energia comentou sobre a sua venda da mina de carvão Pampa Sul e seus esforços para se tornar 100% renovável nos seus empreendimentos. Até esse sábado, (19/02), a empresa está buscando se desprender de fontes não renováveis e investir em energias renováveis, como a eólica e a solar, durante os próximos anos dentro do mercado brasileiro.

Não deixe de conferir:

Engie Brasil Energia busca se tornar totalmente renovável nos seus empreendimentos e vende mina de carvão Pampa Sul 

A companhia Engie Brasil Energia está cada vez mais investida em se tornar 100% renovável ainda durante o ano de 2022, com iniciativas como a venda da usina a carvão Pampa Sul, após ter fechado em outubro a alienação do complexo térmico Jorge Lacerda para a FRAM Capital. Assim, a empresa irá investir os seus recursos para o desenvolvimento de novos empreendimentos voltados para as energias renováveis no mercado nacional, com foco principal na eólica e na solar, uma vez que são os grandes destaques do setor energético brasileiro

No entanto, a venda da mina de carvão acabou trazendo consequências para a companhia, uma vez que desinvestimento de Jorge Lacerda  gerou perda de R$200 milhões, e a Engie ainda reconheceu impacto negativo de R$964 milhões por projetar que Pampa Sul e a unidade de geração solar distribuída do grupo devem ser vendidas abaixo do valor contábil. Com isso, a empresa precisou abrir mão de certos lucros para garantir mais sustentabilidade dentro das suas operações futuras. 

A empresa agora está focando seus investimentos em empreendimentos de energias renováveis e tem uma carteira de novos projetos renováveis em desenvolvimento com 2,1 gigawatts em capacidade, sendo 779 megawatts eólicos e o restante solares. A companhia também irá administrar alguns leilões dentro do segmento energético renovável no Brasil, com o apoio de outras grandes empresas, e pretende atrair cada vez mais os olhares para esse setor dentro do mercado nacional, com foco na geração de energia solar e eólica. 

Investimentos da Engie Brasil Energia em energias renováveis cresce significativamente e empresa busca novos projetos no setor 

Em relação aos investimentos dentro das energias renováveis, a Engie acabou vendendo 72 MW de geração distribuída em energia solar, por acreditar que o setor é muito pulverizado, com forte competição de empresas menores e “baixa barreira de entrada” para rivais. No entanto, a empresa irá focar na geração própria desse recurso, além de focar certos investimentos na produção de energia por meio dos complexos eólicos, principalmente na região nordeste e sul do país, em razão dos altos índices e bons resultados em relação à produção desse recurso nesses locais. 

Assim, ainda em relação a esse nicho, somente durante o  quarto trimestre, a Engie lucrou R$78 milhões, queda de 92% em base anual, principalmente por ajustes nos ativos a carvão. Além disso, no ano de 2021, os ganhos totais foram de R$1,56 bilhão, recuo de 44%. Assim, a empresa verificou que não estava sendo tão positivo esse investimento na geração distribuída de energia solar e irá focar os seus recursos na geração própria.

O diretor-presidente da companhia, Eduardo Sattamini, comentou sobre esses resultados e a importância de abrir os olhares para o segmento das energias renováveis e destacou que “Esses efeitos não recorrentes são fruto de nossa estratégia de descarbonização, então, é o preço a se pagar. Entendemos que, com a venda de Pampa Sul, a partir deste ano passamos a ser um gerador 100% renovável, e isso também tem um valor relativo para nossos clientes”.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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