A Vivo inaugurou essa semana, em parceria com o Grupo Gera, duas usinas de energia solar fotovoltaica no modelo de geração distribuída, nos municípios de Lagarto e Itabaiana, em Sergipe. Os empreendimentos produzirão 860 MWh/ano, o suficiente para abastecer 280 unidades consumidoras da empresa na região.
A iniciativa integra o projeto da Vivo de implantar 85 usinas de energia solar, hídrica ou biogás em todo o Brasil. Atualmente, a empresa já conta com 33 usinas em operação. Somente no Nordeste, é prevista a implementação de 13 usinas, sendo que sete delas já estão em funcionamento.
Conforme a Vivo, 61% das usinas de geração serão de fonte solar, 30% hídrica e 9% de biogás. No total, serão produzidos mais de 711 mil MWh/ano, o que é suficiente para abastecer o consumo de uma cidade com até 320 mil habitantes.
Usinas não são a única estratégia da Vivo
Além das usinas de energia solar, a Vivo também está investindo em eficiência energética. No último ano, o programa da Vivo conseguiu economizar 62,38 GWh. O desafio ambiental da empresa é reduzir em 90% o consumo de energia por unidade de tráfego até 2026, e permanecer com 100% de sua eletricidade gerada a partir de fontes renováveis.
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- Novas usinas de energia solar em Avelar/RJ podem ser conectadas via BRS, e a empresa também pretende ajudar novos investidores a se envolverem em projetos nos estados de MG e Nordeste.
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Outro ponto a ser levantado é que desde 2018, o consumo de energia da Vivo é 100% renovável. Naquele ano, o consumo foi de 26% de renováveis para 100%, através da aquisição de certificados de energia (I-RECs) de fonte eólica para os 74% restantes. Basicamente, o I-RECs são certificados internacionais de energias renováveis.
Dessa forma, a empresa está mais perto de sua missão e antecipou em 12 anos a sua meta de consumo completamente renovável, que estava prevista para 2030. Além disso, ela reduziu em 70% as suas emissões de CO2 com relação a 2015. Desde 2019, a Vivo passou a ser uma empresa neutra em carbono, o que mostra o seu compromisso com o meio ambiente.
Em dezembro de 2021, a empresa inaugurou, em Santos, a sua primeira usina de geração distribuída a biogás no estado de São Paulo. A usina foi instalada em uma área de 1.490 metros quadrados, somada ao aterro Terrestre Ambiental, e utiliza entre 2.500 e 5.000 Nm³/h de biogás, que possui um alto teor de metano para gerar energia elétrica e outros créditos de carbono.
Atualmente, são produzidos e injetados na rede da companhia de distribuição CPFL Piratininga 20.850 MWh/ano, sendo a quantidade suficiente para suprir o consumo de mais de 1000 unidades Vivo.
Além disso, em outubro do ano passado, a empresa inaugurou sua primeira usina de GD a partir do biogás, no Rio de Janeiro. A usina, com capacidade de geração de mais de 11 mil MWh/ano, foi instalada em São Pedro da Aldeia, situada na Região dos Lagos.
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Usinas de energia solar suprem a energia necessária para o 5G
Conforme um levantamento da Boston Consulting Group (BCG), o setor das TICs é responsável por 3 a 4% das emissões globais de CO2. Neste sentido, a utilização de dados móveis teria um crescimento global de 60% em 2022, o que levaria a indústria a ser responsável por um recorde de 14% das emissões globais de CO2 até 2040. Neste contexto, 90% das emissões partiriam de atividades da cadeia de distribuição, como o consumo de energia.
No Brasil, o consumo de energia é a principal fonte de emissão, o que tem levado muitas empresas de telecomunicações a investir em energia renovável, além de estratégias de descarbonização.
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