O número de empresas do setor energético cresceu quase 30% entre dezembro de 2020 e outubro de 2021, com foco em geração compartilhada e eficiência energética
Os resultados do “Mercado de Energia no Brasil”, desenvolvido pela Liga Ventures com apoio estratégico da PwC Brasil mostram que o número de empresas do setor da energia no Brasil cresceu quase 40% entre dezembro de 2020 e outubro de 2021 e, durante esta última segunda-feira, (20/12), alguns especialistas comentaram sobre o índice e as suas consequências no mercado nacional.
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Crescimento no número de empresas do setor da energia no Brasil é considerável em 2021
O relatório “Mercado de Energia no Brasil”, desenvolvido pela Liga Ventures com apoio estratégico da PwC Brasil, estuda as inovações do setor da energia no Brasil e fez um levantamento sobre o número de empresas no segmento durante o ano de 2021. Os resultados mostraram que o crescimento desses índices chegou a quase 30%, com novas startups voltadas principalmente para a geração compartilhada de energia e a eficiência energética no mercado nacional.
O sócio da PwC Brasil, Ronaldo Valiño, comentou sobre o crescimento de empresas e startups no setor da energia no Brasil e ressaltou que “A quantidade de startups ativas está alinhada com o momento do Brasil. Um exemplo é o Data Analytics. Hoje as empresas trabalham com perfil de dados, mercado consumidor e isso precisa de inteligência de gestão de dados. Existe também a questão do e-mobilidade, o uso de baterias, ou seja, um mercado que olha para a descarbonização. Há startups pensando nisso também”.
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De acordo com o relatório, somente em Minas Gerais foram 30 empresas instaladas no setor da energia durante este período, estando localizadas em Belo Horizonte (13), Itajubá (oito), Nova Lima (duas), Santa Rita do Sapucaí (duas), Betim (uma), Contagem (uma), João Monlevade (uma), Pouso Alegre (uma) e Uberlândia (uma).
Expansão das empresas no setor da energia vem acompanhada das inovações tecnológicas
O crescimento no número de empresas do segmento energético focadas na geração compartilhada e eficiência energética não é por acaso e o sócio da PwC Brasil, Ronaldo Valiño destaca os fatores que levaram a essa expansão e afirma que “A quantidade de startups ativas está alinhada com o momento do Brasil. Um exemplo é o Data Analytics. Hoje as empresas trabalham com perfil de dados, mercado consumidor e isso precisa de inteligência de gestão de dados. Existe também a questão do e-mobilidade, o uso de baterias, ou seja, um mercado que olha para a descarbonização. Há startups pensando nisso também”.
O executivo também destaca a quantidade de empresas inativas durante este período, que chegou a apenas 11,84%, de acordo com o relatório, e ressalta que as inovações no momento da pandemia foram importantes para esses dados, destacando também que “Se olharmos o ano cheio, houve um crescimento das startups considerando o período impactado pela pandemia e inatividade. A pandemia afetou todas as indústrias, sejam de energia ou não. Houve dificuldade para captar recursos, por exemplo. Então, o percentual das inativas é até baixo”.
Com isso, o que se espera é que as novas companhias no setor da energia continuem surgindo de maneira acelerada, assim como aconteceu em 2021, e acompanhem o momento de transição energética do mercado global e oferecendo novas soluções para a redução dos impactos ambientais.
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