A inauguração do primeiro barco solar do setor pesqueiro e do parque fotovoltaico já foi instalado na ilha, e será um dos momentos mais especiais da festa de aniversário da Associação de Moradores da Ilha da Culatra, prevista para a próxima terça-feira, dia 19, a partir das 19h30.
Após dois anos de interrupções das suas atividades, a comunidade da Culatra volta a fazer festa. Isso porque a pandemia afetou diretamente as atividades na região. Atualmente, o projeto “Culatra 2030 — Comunidade Energética Sustentável” destaca a forte transição energética que está na ilha.
Neste sentido, devido à iniciativa que ocorreu na ilha, foi instalado o parque solar e agora o primeiro barco solar que será apresentado no evento. Basicamente, ele é um barco 100% elétrico que visa colaborar com o processo de descarbonização da Rio Formoso. As iniciativas foram financiadas pelo Programa Operacional Mar 2020.
Além disso, a festa inclui um jantar com a população, um concerto de fado com Tatiana Pinto, em parceria com Valentim Filipe e António Correia, além de outras programações musicais.
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Barco Solar de Culatra corresponde à tendência global
No último ano, uma empresa de tecnologia sediada no estado da Flórida, Estados Unidos, começou a comercializar um barco solar movido a energia fotovoltaica, conhecido como Solar Boat.
Com valor de US$53 mil, o barco solar é considerado acessível, especialmente comparado a outros podemos da mesma categoria. Inclusive, o preço está equiparado a diversos carros elétricos do mercado.
O barco solar possui total autonomia, e consegue navegar por diversas horas somente com a energia solar. Além disso, ele também possui uma pequena bateria, capaz de manter o seu funcionamento mesmo após o pôr do sol.
A energia que move o barco é advinda dos painéis solares fotovoltaicos instalados no topo da embarcação, que funciona como uma espécie de usina solar e, paralelamente, garante proteção contra o sol aos passageiros. Outro ponto é que a bateria pode ser recarregada mesmo quando o barco solar estiver atracado no porto.
Barcos solares já estão presentes no Brasil há tempos
Em Bonito (MS), um barco solar passou a ser a nova atração pelas redondezas de um dos principais cenários de ecoturismo do Brasil. Intitulado de Biguá, uma das aves aquáticas da zona rural do município, o barco está na Estância Mimosa, com distância de 25,3 km do centro de Bonito. Com modelo Safari 7,0 M, o barco é equipado com duas placas solares adaptadas para tocar o motor elétrico, além de possuir capacidade para 15 pessoas.
Segundo Thyago Sabino, gerente da Estância Mimosa, a aquisição do barco solar é uma tremenda inovação, especialmente em uma área em que o ecoturismo e a preservação da natureza são constantes.
O passeio a barco percorre um trecho de 500 metros pelo Rio Mimoso, e passa por diversas paisagens exuberantes, como mirantes, morros e cachoeiras. Iasmin Teresa, turismóloga que experimentou o passeio de barco, pontuou: “Por se preocupar com a questão da sustentabilidade, o passeio ficou ainda mais interessante. O barco não faz barulho, e isso tem tudo a ver com o local em que é utilizado”.
Além disso, quem também aprovou o passeio foi Bruno Teixeira, guia do VisitBonito. Sobre a iniciativa, ele apontou: “O barco é muito silencioso e isso ajuda no passeio como uma excelente oportunidade para o turista se conectar com a natureza e aproveitar ainda mais as belezas à sua frente, incluindo uma mata ciliar linda”
Barco Solar passeou pela Amazônia há 14 anos
Em 2008, um dos primeiros barcos solares foi testado no Brasil. A experiência ocorreu na Amazônia, quando uma pequena embarcação de quatro pessoas circulou pelo Rio Amazonas. Na época, a embarcação fornecia passeios ecológicos de hóspedes e moradores da região.
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Para isso, o barco solar contava com dois painéis solares que geram 150 watts cada um, com 21 volts de corrente. Neste contexto, os painéis alimentam as baterias e garantem o gerenciamento correto de energia nos motores.
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