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Energia Eólica Offshore segue em expansão no Brasil

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 25/02/2022 às 11:57
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
A produção de energia eólica offshore no Brasil é a nova aposta para o segmento das renováveis e o Ibama já conta 36 pedidos de licenças ambientais para a geração em diversas partes do Brasil
A produção de energia eólica offshore no Brasil é a nova aposta para o segmento das renováveis e o Ibama já conta 36 pedidos de licenças ambientais para a geração em diversas partes do Brasil. Fonte: Pixabay

A produção de energia eólica offshore no Brasil é a nova aposta para o segmento das renováveis e o Ibama já conta 36 pedidos de licenças ambientais para a geração em diversas partes do Brasil

A nova aposta para o segmento das energias renováveis no Brasil é a energia eólica offshore, ou seja, aquela produzida no mar, e, durante esta última terça-feira, (22/02), o Ministério de Minas e Energia e a Associação Brasileira de Energia Eólica comentaram sobre o segmento. Além disso, o Ibama já possui cerca de 36 solicitações para as licenças ambientais necessárias para a produção em diversas partes do território nacional.

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Energia eólica offshore vem expandindo no Brasil e Ibama já possui 36 solicitações para a produção em análise neste ano 

A produção de energia eólica offshore no Brasil foi regulamentada no mês de janeiro de 2022 e já vem expandindo consideravelmente no país, uma vez que a geração desse recurso no mar conta com diversos benefícios às empresas, além de contribuir com a minimização dos impactos ambientais. Esse tipo de produção já é bastante recorrente na Europa e na Ásia, mas agora vem crescendo significativamente no Brasil, já que o país possui uma grande área costeira e uma ótima capacidade de produção. 

Assim, de acordo com o próprio Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), cerca de 36 solicitações de licenças ambientais para a produção da energia eólica offshore já estão sendo analisadas no órgão neste ano. Entre os estados procurados para sediarem os parques eólicos no mar, os principais são Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, em razão dos seus altos potenciais de geração de energias renováveis, como a própria eólica e a energia solar. 

No total, os pedidos somam 80 gigawatts (GW) de energia, o que dá a dimensão do potencial dessa vertente no país e abre mais possibilidades para novos empreendimentos nesse segmento. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) espera que as primeiras licenças sejam aprovadas ainda durante os primeiros meses do ano de 2022 e que as empresas possam iniciar suas atividades na produção de energia eólica offshore a partir do ano de 2023 no mercado brasileiro. 

Órgãos ambientais e voltados para as renováveis comentam sobre grande potencial da energia eólica offshore no território brasileiro 

O Brasil já é um país com uma grande parcela de geração de energias renováveis na sua matriz e toda a capacidade instalada de geração de energia do país soma 173 GW, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Além disso, dentro desse total, 20 GW são de parques eólicos em solo, já conhecidos em todo o país. Agora, o que se espera é que a capacidade instalada possa chegar a níveis ainda mais altos, com a produção de energia eólica offshore durante os próximos anos. 

Com isso, o secretário adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Marcello Cabral, afirmou que o governo vem preparando leilões voltados para esse segmento ainda em 2022 e destacou que “A nossa previsão é fazer o leilão do uso do espaço no ano que vem, logo no começo. A gente está eliminando aventureiros no processo. Queremos interessados que vão executar o projeto até o final. Isso é um dos pontos fortes que a regulamentação do MME vai trazer”.

Já Elbia Gannoum, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), destacou o grande potencial de produção de energia eólica no país, tanto em solo quanto offshore, e espera que os próximos anos sejam cruciais para a expansão desse segmento no mercado nacional.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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