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Visando o futuro, autoridades do Ceará e MS fazem reunião sobre Energias Renováveis

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 31/10/2021 às 19:02
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
Reunião realizada entre Ceará e Mato Grosso do Sul discutiu sobre fontes de energias renováveis, sejam elas, energia solar ou energia eólica
Reunião realizada entre Ceará e Mato Grosso do Sul discutiu sobre fontes de energias renováveis, sejam elas, energia solar ou energia eólica. Fonte: Reprodução

Reunião realizada entre Ceará e Mato Grosso do Sul discutiu sobre fontes de energias renováveis, sejam elas, energia solar ou energia eólica

Aconteceu, nesta quinta-feira, (28/10), uma reunião entre dois líderes políticos: Leonardo Araújo, deputado estadual do Ceará, visitou o também deputado e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), Paulo Corrêa. O encontro foi marcado como forma de discutir sobre energias renováveis e as possibilidades de diálogo entre Ceará e Mato Grosso do Sul. A intenção é que ambos os estados possam oferecer auxílio com base no conhecimento que detêm sobre diferentes formas de energia. Para ambos os políticos, a visita foi de grande proveito, onde espera-se que novos investimentos em energia eólica e energia solar possam ser realizados nos próximos meses.

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Cada um dos estados é conhecido por produzir energia renovável em larga escala, mas de fontes diferentes. O Ceará, por exemplo, já possui familiaridade com a energia eólica há bastante tempo, utilizando o vento como matéria prima. Já o Mato Grosso do Sul, por sua vez, detém poder e conhecimento sobre a energia solar, cuja popularização é cada vez maior. Como o próprio nome já diz, tem como fonte o próprio Sol.

Araújo, ao comentar sobre o encontro com a autoridade, não poupou elogios ao ALEMS, presidido por Paulo Corrêa. Além disso, ao ser questionado sobre o assunto discutido, o deputado do Ceará reforçou a pauta das energias renováveis. De forma mais específica, ao falar sobre a energia eólica característica do CE, ele mencionou o município de Trairi como “[…] um exemplo de energia renovável para o mundo”.

Somado a isso, o deputado nordestino continuou: “Temos certeza que esse encontro, também levando a Fiems, nós poderemos ampliar esse contato, esse diálogo entre os dois estados”.

Vale lembrar que a Fiems é a Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul, órgão que pode tornar a parceria entre os dois estados cada vez mais real. Os resultados do encontro podem ter um impacto a nível macro, trazendo soluções positivas para o país inteiro, caso seja consolidada. O encontro não resultou em nada concreto, mas pode ser o início de uma iniciativa maior.

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O depoimento de Corrêa apresentou o mesmo nível de empolgação de Leonardo Araújo. Parafraseando sua própria fala: “É uma honra tê-lo [Araújo] aqui no Mato Grosso do Sul. Foi convidado para discutir energias alternativas limpas”. Após isso, o deputado aprofundou um pouco mais o assunto ao direcionar a conversa para o potencial do MS: “Temos expertise em energia solar aqui em MS e nós vamos ao Ceará para conhecer projeto de energia solar”.

Ou seja, seria um processo de troca entre as duas partes. Ambos os estados detém amplo conhecimento sobre diferentes formas de energias renováveis e a colaboração pode gerar ganhos coletivos. É válido mencionar que a energia eólica, já popularizada no estado do Ceará, especialmente no distrito de Flecheiras, como mencionou Leonardo Araújo, usa o princípio da energia cinética para gerar energia elétrica.

O aerogerador, ao ser devidamente instalado, recebe a força dos ventos constantemente. A partir disso, a energia cinética que é absorvida através desse contato é convertida em energia mecânica, graças ao rotor, e então é possível ter energia elétrica.

Já a energia solar, popularizada no Mato Grosso do Sul, usa painéis fotovoltaicos para absorver os raios de sol e transformá-los em potencial elétrico. Mesmo em dias frios ou nublados, ainda existe captação, por isso é uma forma muito prática e limpa a ser utilizada, assim como a eólica. O Brasil demonstra grande potencial de desenvolvimento para energia solar devido a alta taxa de incidência dos raios solares na maior parte do território.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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