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Estado de Goiás discute acerca da alta capacidade para o aproveitamento do Hidrogênio Verde na região

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 30/10/2021 às 14:44
Atualizado em 14/10/2024 às 16:49
A localização do Estado de Goiás no território do Brasil favorece à produção de diversas formas de energia renovável, em especial o Hidrogênio Verde
A localização do Estado de Goiás no território do Brasil favorece à produção de diversas formas de energia renovável, em especial o Hidrogênio Verde. Fonte: Divulgação

A localização de Goiás no território do Brasil favorece à produção de diversas formas de energia renovável, em especial o Hidrogênio Verde, o qual pode ser aproveitado com grande capacidade no estado. 

Durante a última quarta-feira, (27/10), o Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) promoveu uma reunião com alguns profissionais do setor da energia renovável e fez uma transmissão ao vivo para discutir acerca da grande capacidade que o estado de Goiás possui para a produção de Hidrogênio Verde, uma das substâncias mais sustentáveis para a produção energética. 

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Localização do estado de Goiás no Cinturão do Sol favorece a capacidade de produção do Hidrogênio Verde

O Brasil já é um país que recebe bastante irradiação solar, em decorrência da localização próxima à linha do Equador e, se tratando do estado de Goiás, esse benefício é ainda maior, uma vez que o local se encontra no chamado Cinturão do Sol. Tal característica geográfica favorece a produção de novas alternativas em energia renovável, como a solar e até mesmo o Hidrogênio Verde, discutido na reunião realizada pela Coinfra e a nova aposta do estado para a produção energética na região

O presidente do Coinfra, Célio Eustáquio de Moura, destacou alguns pontos importantes em relação à alta capacidade que o estado tem para a produção de energia renovável, em especial o Hidrogênio Verde. O executivo ainda afirmou que “percebemos que o avanço dessa matriz energética é um caminho sem volta e, em Goiás, temos uma grande vocação para a produção de energia limpa. O movimento é pela descarbonização da produção industrial e a Fieg está engajada nesse debate”.

O estado de Goiás, de acordo com alguns especialistas do setor, tem um grande potencial para a produção de energias alternativas e renováveis, como o próprio biogás e a biomassa, que podem derivar também o famoso Hidrogênio Verde. Assim, os investimentos nesse setor na região serão de cerca de US$ 50 bilhões até o ano de 2030, somando todas as aplicações do mundo inteiro na produção desse recurso tão concorrido pelas grandes empresas. 

Hidrogênio Verde é a nova aposta mundial para a redução da emissão de gases que causam o efeito estufa 

A busca por alternativas mais sustentáveis e pela produção de energia renovável é cada vez mais crescente no mundo inteiro, em decorrência da potencialização dos impactos ambientais. Para conseguir chegar à redução de gases que podem causar o efeito estufa tratada no Acordo de Paris, será necessário alterar a logística energética de todo o mundo, de maneira a colocar todos os países em colaboração mútua para isso. Assim, a produção do Hidrogênio Verde no estado de Goiás é mais uma maneira do Brasil se manter dentro dos acordos internacionais.

Monica Saraiva Panik, a diretora da Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), discutiu acerca do poder que o estado de Goiás tem em relação à produção de energia renovável e destacou que “Goiás está entre os quatro maiores produtores de biomassa no Brasil e possui grande potencial para gerar energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis, considerando-se especialmente o grande volume de resíduos do agronegócio como insumo”. 

Assim, o uso de Hidrogênio Verde no mundo inteiro pode ser uma solução viável para uma nova logística energética, uma vez que o produto é derivado de fontes limpas e renováveis como a própria água e tem capacidade de utilização necessária para suprir grandes demandas energéticas, como indústrias de aviões e veículos de grande porte. Assim, os investimentos na substância feitos em Goiás marcam um passo para um futuro mais sustentável.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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