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Governo de Pernambuco aprova construção de usina de energia solar no estado

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em fevereiro 1, 2022 às 2:47 pm
O governo de Pernambuco autorizou o projeto de energias renováveis que irá proporcionar uma parceria público-privada para a construção de uma usina de energia solar no estado
O governo de Pernambuco autorizou o projeto de energias renováveis que irá proporcionar uma parceria público-privada para a construção de uma usina de energia solar no estado. Fonte: Divulgação

O governo de Pernambuco autorizou o projeto de energias renováveis que irá proporcionar uma parceria público-privada para a construção de uma usina de energia solar no estado

Esta última segunda-feira, (31/01), foi marcada pela autorização, por parte do governo de Pernambuco, de uma parceria público-privada com a Compesa para a criação de uma usina de energia solar na região. O objetivo principal do projeto é promover mais visibilidade para as energias renováveis e aproveitar o grande potencial do estado para a produção desse recurso.

Não deixe de conferir:

Licitação para construção de usina de energia solar por meio de parceria público-privada é aprovada pelo governo de Pernambuco 

O governo do estado de Pernambuco está cada vez mais investido em buscar soluções sustentáveis e alternativas para a produção de energia na região e agora está com um novo projeto voltado para as energias renováveis. O governador autorizou, nesta segunda-feira, a licitação para uma parceria público-privada envolvendo a Compesa, que irá proporcionar a criação de uma usina de energia solar no estado, abastecendo diversas famílias com uma energia produzida de forma totalmente sustentável e limpa. 

O projeto visa trazer novas alternativas para a Compesa, a Companhia Pernambucana de Saneamento, e uma usina de energia solar é o melhor empreendimento para o estado, em razão da alta capacidade de produção. Dessa forma, o investimento total do parceiro privado será de R$ 527 milhões, com prazo do contrato estipulado em 29 anos para a finalização do contrato, e a expectativa é de que a usina tenha uma capacidade de até 135 MW, colocando a Compesa em um patamar mais elevado na produção de energias renováveis. 

Além da contribuição ambiental e a redução da emissão de gases poluentes nas operações, esse empreendimento também irá reduzir em cerca de 37% o valor pago à distribuidora do Estado. Toda a energia que será produzida na usina vai atender cerca de 65 unidades consumidoras, entre as estações de tratamento e estações elevatórias de alta e média tensão da Compesa, proporcionando um consumo mais eficiente e sustentável desse recurso. 

Investimentos na construção da usina de energia solar visa redução de custos e maior compromisso ambiental no estado de Pernambuco 

Os primeiros quatro anos do projeto contarão com um fornecimento dentro apenas do mercado livre de contratação e a presidente da Compesa, Manuela Marinho, explica que“Após a assinatura do contrato, a parceira terá o prazo de seis meses para migração das unidades de consumo para o mercado livre de contratação e elaboração do projeto para construção da usina em até quatro anos”. A executiva ainda projeta que, no total, durante o período de vigência do contrato, a economia real para a companhia será de R$ 1 bilhão.

Os custos com energia elétrica no Brasil ainda são bastante elevados, principalmente se tratando de companhias, uma vez que cerca de 98% delas têm entre seus três maiores custos as despesas com esse insumo. Além disso, a Compesa é uma das empresas que mais consumiram esse recurso no estado de Pernambuco, o que comprova a necessidade de investimentos voltados para as energias renováveis não só pela economia, mas pela urgência de uma produção mais sustentável na região.

Além do projeto atual do governo do estado, a companhia também está em vias de licitar a construção de três usinas solares flutuantes nas barragens de Duas Unas, Pirapama e Tapacurá, somando uma potência de 12 MWp para atender 630 unidades da Compesa. Com esses investimentos, a Compesa segue em busca de uma operação mais sustentável e a contribuição com a redução dos impactos ao meio ambiente.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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