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Até o final de 2021, Amaro revela que terá compromisso ambiental e será neutra em carbono

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em agosto 9, 2021 às 8:13 pm
Amaro adere a compromisso ambiental com emissão de carbono
Amaro adere a compromisso ambiental com emissão de carbono. Fonte: the earth project

O time que compõe a Amaro pressionou a empresa para que ela aderisse a uma postura ambiental em 2021 e se tornasse neutra em carbono.

Devido a pressão que a nova geração vem fazendo em cima das empresas para que elas se tornem mais responsáveis com o meio ambiente, a Amaro é uma delas. Na verdade, a varejista pretende ser a pioneira nesse quesito e prometeu que ainda esse ano, irá aderir a causa ambiental, evitando a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.

De acordo com os dados, estima-se que anualmente, a empresa seja responsável pela emissão de, aproximadamente, 15 mil toneladas de CO2. Além de neutralizar a emissão, a loja quer ir ainda mais fundo e possui plano de se tornar carbono negativo. Para tentar dar início a sua nova jornada, a empresa comprou créditos de carbono, de modo que pudesse compensar pela emissão das 30 mil toneladas.

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Qual a importância da redução de carbono para a Amaro?

Para Dominique Oliver, presidente da varejista e atuante nos setores de beleza, moda e beleza, o compromisso não será somente para esse asno, mas sim, será desenvolvido inicialmente agora, para que no decorrer dos próximos anos, a prática esteja aperfeiçoada.

Segundo Oliver, “as principais empresas do mundo estão falando em chegar à neutralidade em 20 anos, mas a cobrança interna nunca foi por uma solução sutil”. Inclusive, a cobrança parte dos próprios funcionários, devido ser uma mistura de gerações, englobando tanto a Y, quanto a Z.

Desde então, a Amaro vem buscando aprender um pouco mais acerca desse assunto e como pode fazer para diminuir a emissão do gás. Para que todo esse planejamento saísse do papel, foi necessário contratar uma consultoria especializada, a Go Green Solutions.

Assim, a Go Green mapeou toda a cadeia de produção da Amaro, para fazer um cálculo anual da quantidade de carbono liberado. Para que o valor final obtido fosse de 15 mil toneladas, o cálculo teve como base, desde a chegada do algodão, uma das principais matéria-prima, até as viagens feitas diariamente em carros de aplicativos.

Os resultados obtidos foram representados em porcentagem e somente a matéria-prima, equivale a 80% de toda a emissão de carbono. Enquanto o meio de transporte refere-se a 11%, manufatura 6%, entrega para os consumidores 2% e para armazenar, 1%.

O que a empresa deve fazer para mudar esses dados?

Para ter um compromisso ambiental, uma das soluções proposta pela Amaro é de que as entregas sejam feitas de bicicleta, quando as residências dos clientes forem próximas à loja. Atualmente, esse mecanismo já está presente na empresa e no total, equivale a 8% do método de entrega.

As metas divulgadas para reduzir essa grande quantidade de emissão são planejadas para um prazo curto de tempo. Para 2022, a meta estabelecida é reduzir esse valor emitido em 10%. Após 1 ano da primeira regra, a segunda é usar somente plásticos recicláveis em suas embalagens. 5 anos depois da implementação da primeira meta, chegou o momento de usar matéria-prima sustentável na confecção das peças, ou em 50% delas.

Enquanto as metas não são postas em prática, a os créditos de carbono adquiridos já possuem dois destinos certos. Um deles visa apoiar o Projeto Fortaleza Ituxi, que tem por objetivo, evitar que a floresta do município de Lábrea (AM) sofra por fatores externos. Já o segundo, trata-se de um projeto que coleta biogás em aterros sanitários, estando ligados à biofílica.

Ao questionar a um outro especialista nessa área, Alberto Serrentino, sócio da consultoria Varese Retail, revela que “os consumidores e investidores estão cada vez mais vigilantes para essas boas práticas e vão começar a discriminar empresas que não atuem nesse segmento”. Portanto, ao que parece, a Amaro está dando um bom exemplo para as demais empresas ao assumir um compromisso ambiental.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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