Um levantamento da Grant Thornton apresentou que 95% das empresas brasileiras consideram importante a redução de emissões de gás carbônico, os esforços contra o desmatamento e a geração de energia limpa. Neste sentido, a entidade entrevistou 255 empresas brasileiras, e questionou qual o papel delas para o investimento em ESG nos próximos 12 meses.
Os dados apontaram que:
- 54% buscam investir em novos projetos já identificados no plano estratégico da empresa;
- 39% estão buscando desenvolver um planejo estratégico com abordagem ESG;
- 32% estão buscando investimentos nessas áreas através de startups.
O estudo pretende ocorrer de forma semestral, e é intitulado de International Business Report (IBR). Ele já foi realizado em 28 países com mais de 4,6 mil empresários. Atualmente, a Grant Thornton é uma das maiores empresas globais de auditoria, tributos e consultoria, sendo uma grande incentivadora do investimento em ESG.
Sobre o tema, a líder de Sustentabilidade da Grant Thornton Brasil, Daniele Barreto e Silva, afirmou que o principal motivador da sustentabilidade na agenda de decisões executivas, na grande maioria das empresas brasileiras, está relacionado a redução de custos, tais como em energia elétrica, além da pressão com compliance e questões ligadas aos riscos de reputação – fato esse que foi comprovado por 68% dos entrevistados, que buscam priorizar a redução de custos em 2022.
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- Novas usinas de energia solar em Avelar/RJ podem ser conectadas via BRS, e a empresa também pretende ajudar novos investidores a se envolverem em projetos nos estados de MG e Nordeste.
- A indústria de energia solar oferece aos investidores retornos de mais de 20% ao ano.
Neste sentido, um dos fatores apresentados foi o alto custo da energia elétrica, que se mostrou relevante para 87% das empresas, e que impulsiona os planos de investir em projetos ou aquisições de energia renovável, sendo um dos pilares de uma economia sustentável para muitas empresas atualmente.
Ao todo, 83% consideram a energia solar como a melhor alternativa de investimento no Brasil, enquanto 23% citaram a energia eólica e 14% a bioeletricidade.
Sobre o investimento em ESG, 47% dos entrevistados brasileiros afirmam que a prioridade é o pilar ambiental, que prevê a preservação e recuperação do meio ambiente. Posteriormente, 29% das empresas estão priorizando o pilar social, enquanto 16% priorizam a governança.
Segundo Danielle, é necessário avançar além da agenda reativa. Atualmente, as empresas brasileiras ampliaram seu olhar para o investimento em ESG, mas ainda há lacunas importantes que precisam ser preenchidas. Além disso, a sociedade e os investidores estão cada vez mais atentos a identificar práticas corretas de sustentabilidade.
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O que é ESG?
O ESG surgiu no mercado como forma de medir o impacto que as ações de sustentabilidade geram resultados para as instituições. A sigla surgiu pela primeira vez em 2004, dentro de um grupo de trabalho do Principles for Responsible Investment (PRI), uma rede ligada à ONU, que visa convencer investidores sobre investimentos sustentáveis.
Basicamente, ESG é uma sigla em inglês para .“environmental, social and governance” (ambiental, social e governança, em tradução livre). Geralmente, é usada para se referir às práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa ou instituição.
Neste sentido, o termo ESG é usado para dizer o quanto um negócio busca formas de minimizar seus impactos nos ecossistemas, além de priorizar a construção de um mundo mais justo e responsável para as pessoas ao seu eterno, sempre mantendo os melhores processos de administração.
Em outra citação, a ONU citou o investimento em ESG, durante um relatório chamado “Who Cares Wins” (“Ganha quem se importa”). Na época, 20 empresas financeiras de nove países, incluindo o Brasil, se reuniram para desenvolver projetos e recomendações sobre como incluir questões ambientais, sociais e de governança na gestão de ativos.
Sendo assim, o relatório concluiu que a inclusão desses fatores, além do viés de discussões sobre o assunto no mercado financeiro, gerava mercados mais sustentáveis, além de melhores resultados para a sociedade.
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