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Senai RN irá realizar mapeamento para possível geração de energia eólica offshore

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em janeiro 12, 2022 às 12:06 pm
Senai RN está investindo na produção de energia renovável no estado e assinou um convênio de mapeamento da área para geração de energia eólica offshore
Senai RN está investindo na produção de energia renovável no estado e assinou um convênio de mapeamento da área para geração de energia eólica offshore. Fonte: Reprodução

O Senai RN está investindo na produção de energia renovável no estado e assinou um convênio para o mapeamento da área para a geração de energia eólica offshore

Durante esta última sexta-feira, (07/01), o Senai RN de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) anunciou a assinatura de um convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para o mapeamento da região em busca da possibilidade de geração de energia eólica offshore, ou seja, no mar, com o intuito de expandir a produção de energia renovável na região.

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Convênio para mapeamento de produção de energia eólica offshore é assinado pelo Senai RN em parceria com o MCTI

O estado do Rio Grande do Norte é um dos maiores produtores de energia renovável do Brasil inteiro, principalmente se tratando da eólica e da solar, uma vez que a posição geográfica da região é altamente favorável a essa geração. Assim, o Senai RN se uniu ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e assinou um convênio para um mapeamento futuro da área em busca de soluções viáveis para a produção de energia eólica offshore, ou seja, no mar. 

O prazo inicial do projeto é de dois anos e serão investidos cerca de R$ 5 milhões para a identificação das áreas mais promissoras à implantação de parques eólicos na Margem Equatorial Brasileira. A região abrange um total de seis estados, mas o mapeamento principal irá acontecer visando a produção nas regiões de Areia Branca e Touros, no Rio Grande do Norte, como forma de aproveitar o grande potencial que o estado tem para a geração de energia eólica.

Além disso, os próximos passos do projeto de energia renovável incluem o mapeamento de outros locais, totalizando 38,6% do litoral brasileiro, com os estados do Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá. Com isso, o Senai RN pretende identificar quais são os melhores locais para a produção de energia eólica offshore e iniciar os investimentos necessários para que a geração desse recurso possa acontecer, marcando um grande passo para o desenvolvimento da região. 

Mapeamento das regiões norte e nordeste para a produção de energia eólica offshore irão atrair novos olhares para o potencial das regiões

Os estudos que serão realizados pelo Senai RN nas regiões norte e nordeste irão acelerar os processos offshore que já são bastante consolidados nos locais, trazendo um novo olhar para as operações. Além disso, a iniciativa também contribui para suprir o vazio de dados que existe sobre o potencial de geração especialmente na região Norte, que é um local deixado de lado quando se trata de desenvolvimento de práticas sustentáveis e renováveis no mercado brasileiro. 

Amaro Sales, presidente do Sistema Fiern, ressaltou a importância da iniciativa para a expansão da energia renovável na região e destacou que “o RN será o maior produtor de energia do Brasil. Isso está nas evidências e nos estudos já realizados, inclusive a respeito do potencial offshore, que é imenso. O fato do nosso ISI-ER capitanear esses estudos mostra que o país está de olho no que está acontecendo aqui em termos não somente de produção, mas também de tecnologia para o setor. Detemos o principal HUB de Tecnologia e Inovação quando o assunto é energias renováveis”.

Agora, o Senai RN espera instalar as primeiras estações de mediação do projeto ainda no primeiro semestre do ano de 2022 e tenha, ao final de tudo, um Atlas desenvolvido com todas as informações coletadas, para que os estudos possam servir de base para novos projetos e iniciativas voltadas para a energia eólica offshore no futuro.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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