O mercado de geração de energia solar passou por mudanças. A partir de 2023, todos aqueles que utilizarem de maneiras para gerar a própria energia, serão taxados, gradualmente, conforme a lei nº 14.300/22, que garantiu o marco legal da micro e minigeração de energia.
Dessa forma, essa nova mudança trouxe movimento para o setor de Energia solar, que vem crescendo substancialmente nos últimos anos. Paralelamente, para aqueles que já realizaram a instalação de um gerador de energia solar, até 5 de janeiro, permaneceram isentos de novas taxas do setor até 2045.
Neste contexto, o sócio da Acr Energia Solar, Ado Leal, acredita que a busca por minigeração de energia deverá aumentar, o que faz os custos ficarem menores. Dessa forma, ele acredita que, comparado a 3 anos atrás, o sistema passou a ser barato, embora o sistema de energia solar seja indexado ao dólar, o que nos torna economicamente vulnerável.
Atualmente, a instalação dos painéis de sistema solar não está limitada a pessoas de alta renda. Segundo Leal, esse tipo de serviço já é buscado por outros tipos de públicos, o que garante a geração de energia através da condição solar, independente da região onde o cidadão reside.
Consequentemente, a expectativa é que 2022 finalize como o ano de maior crescimento do mercado, gerando diversos empregos no setor. Basicamente, dois fatores são essenciais para o crescimento: os valores abusivos nas contas de energia atuais, além da crise hídrica que o país vem enfrentando. Inclusive, devido a crise, os valores de geração de eletricidade estão cada vez maiores, e quem sente o peso no bolso é o cidadão.
Entenda o que muda com a LC 194/22 para o setor de energia solar
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Energia solar é responsável pela redução na conta de energia
Em suma, todas as pessoas querem reduzir gastos domésticos. Com o sistema solar instalado, o cidadão precisa pagar a taxa mínima da concessionária, porque durante o dia a energia solar é responsável por gerar energia, porém, à noite, a energia utilizada é a da concessionária.
Além disso, Aldo esclareceu que um sistema trifásico em uma residência consome 100 quilowatts, o que garante o pagamento da tarifa mínima para o usuário, mesmo somado a impostos e taxas. Em caso de um sistema bifásico, o proprietário pagará menos, cerca de 50 kilowatts, mesmo com impostos e taxas.
Outro ponto positivo dos painéis solares é a possibilidade de obter luz solar em mais de um espaço, não restringindo a eletricidade somente a um local. Isso porque uma residência ou empresa que busque incluir placas solares, terá uma conta de energia menos, pois o percentual de consumo é o mesmo em todos os locais, o que gera uma taxa única. Entretanto, é necessário que todos os locais que utilizem energia solar devem estar registrados no mesmo CPF ou CNPJ, por serem atendidos pela mesma distribuidora.
Como exemplo, Ado apresentou um cliente da sua empresa, situado em Petrópolis, que desejou ter o desconto na sua propriedade no litoral. Basicamente, ele fez o sistema de instalação levando a distribuidora, que é a mesma, o que garantiu um abatimento considerável na sua conta de energia.
Sobre a resistência do sistema e sua manutenção, ele informou que o módulo fotovoltaico possui garantia de 25 anos para perda de até 20% da sua capacidade de produção. Caso ocorra,a garantia cobre a troca de equipamentos, tais como os inversores e micro inversores, que tem como função converter a energia que é gerada pelos painéis em corrente contínua para corrente alternada. Além disso, ele também mencionou que a única manutenção que o sistema necessita é a lavagem do módulo fotovoltaico, que quanto mais limpo estiver, mais energia produzirá.
