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Início Interligação Elétrica Paraguaçu, saiba mais informações sobre o investimento de R$680 milhões que levará energia limpa da região nordeste para a sudeste

Interligação Elétrica Paraguaçu, saiba mais informações sobre o investimento de R$680 milhões que levará energia limpa da região nordeste para a sudeste

julho 30, 2022 às 8:16 pm
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Interligação Elétrica Paraguaçu
Interligação Elétrica Paraguaçu (Reprodução: divulgação)

Uma operação foi iniciada pelas transmissoras Taesa e Isa Cteep. O objetivo é realizar uma Interligação Elétrica Paraguaçu. Essa interligação é constituída pela linha em 500 kV Poções III. Essa vai da Bahia até Minas Gerais, a Padre Paraíso 2 que possui 338 km. Para a operação foi realizado um alto investimento em torno de R$680 milhões. Desse modo, a Receita Anual Permitida (RAP) ficou em torno de um pouco mais de R$143 milhões pelo ciclo tarifário dos anos de 2022/2023.

A nova linha elétrica, Interligação Elétrica Paraguaçu, se liga à linha de transmissão da Interligação Elétrica Aimorés. Essa última teve o seu fortalecimento em maio desse ano por meio das mesmas transmissoras. Essa interligação será essencial para a distribuição de energias limpas do nordeste para o sudeste, como a energia eólica e a energia solar. Desse modo, as energias produzidas na Bahia, serão enviadas à Minas Gerais.

Ademais, o sudeste é o maior consumidor de energia do país, e a energia gerada nos quatro estados da região não estão sendo capazes de sustentar esse consumo de energia. Logo, a interligação foi um modo que as empresas encontraram para solucionar a falta de energia suficiente para o sudeste. Os dois projetos juntos possuem uma extensão de 546 km.

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Saiba mais informações

Há anos essa interligação vem sendo pensada para o projeto. Ademais, em 2016 ela foi adquirida no lote 3 de um leilão realizado de transmissão. Desse modo, ela foi arrematada pela Aliança Interligação Elétrica (AIE). Esse é um consórcio entre duas empresas. Desse modo, as empresas se juntaram, e cada uma ficou com a proporção igual de 50%. A obra para que o projeto saísse do papel foi extensa.

Desse modo, aproximadamente 600 torres foram construídas em todo o percurso de Bahia até Minas Gerais, estando presentes entre 14 cidades mineiras e baianas ao todo. Além disso, a mão de obra também teve que ser reforçada. Portanto, cerca de 1.320 profissionais trabalharam na construção, sendo eles uma grande massa de mão de obra das regiões mineiras e baianas.

Ainda, houve um cuidado especial com a preservação do meio ambiente. Desse modo, toda a obra foi realizada evitando o corte de matas nativas. Portanto, em regiões com árvores altas e mata densa, drones lançaram os cabos LT. Além disso, com o objetivo de compensar qualquer intervenção negativa ao meio ambiente, foi realizada a doação de uma área ambiental preservada de quase 240 hectares.

Essa área foi doada e integrada à Reserva Particular do Patrimônio Natural Mata do Passarinho. Essa região é um importante polo ambiental. Ademais, é o único local em que pode ser observado e encontrado o Entufado-baiano, uma das espécies mais ameaçadas de todo o planeta. Logo, a doação representou uma grande ação que irá beneficiar essa espécie e todas as outras da região.

Desse modo, a ação foi reconhecida pelo Prêmio Hugo Werneck, visto a sua importância. Além da preocupação com o meio ambiente, as empresas possuem o fortalecimento das comunidades quilombolas do Paraguai e Córrego Santana como uma causa que merece a atenção e respeito. Ademais, ambas ficam localizadas nos arredores dos locais das instalações.

Portanto, ações foram realizadas com o objetivo de beneficiar os quilombolas. Desse modo, as empresas doaram equipamentos, realizaram reformas e atuaram para melhorar o sistema de abastecimento de água. Ademais, ofertaram cursos educativos e oficinas sobre a construção de viveiros e para a produção de mudas. Desse modo, a interligação foi realizada com atenção aos mínimos danos possíveis ao meio ambiente e respeitandos as comunidades locais. 

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