Atualmente, a discussão sobre a energia solar no agronegócio tem sido extremamente fomentada no cenário rural brasileiro. Somente em 2021, o setor cresceu 8,36%, o maior índice desde 2004. Neste sentido, adotar novas medidas que automatizam o setor é um desafio que pode gerar excelentes resultados.
Além disso, uma nova lei de energia solar permite um período de carência aos agricultores que instalem energia solar até o fim de 2022. Neste sentido, o uso de energia solar no agronegócio é uma excelente maneira de agregar sustentabilidade com retenção de gastos na produção.
Atualmente, 64 mil sistemas de energia solar rural estão instalados no Brasil, o que totaliza mais de 1,2 gigawatt (GW) de potência instalada. De modo geral, o setor rural é o terceiro com maior número de conexões e potências instaladas, seguido pelas instalações de energia solar fotovoltaica residencial e comercial.
Dessa forma, o crescimento do setor solar é exponencial no Brasil. Em 2020, o país registrava 29.333 sistemas de energia solar rural instalados, sendo que, até o fim de 2021, o número saltou para 61.294. O aumento expressivo indica que a energia solar no agronegócio é uma tendência que não irá frear tão cedo.
Desde 2012, mais de R$3,4 bilhões de reais foram investidos em energia solar no agronegócio. Atualmente, os números são expressivos: o setor rural corresponde por 13,1% de toda a potência solar distribuída instalada no Brasil. Dessa forma, é perceptível que a energia solar tem sido uma boa opção para os agricultores
Energia Solar no Agronegócio: um excelente investimento
Conforme um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), estima-se que até 2050, a geração de energia solar distribuída pode gerar R$140 bilhões em novos investimentos ao país, garantindo a redução de R$150 bilhões em custos com termelétricas.
Além disso, devido aos contínuos aumentos na conta de energia e os ganhos de rentabilidade dos sistemas fotovoltaicos, as expectativas em relação à produção de energia solar rural para as próximas décadas são bem altas. Por isso, especialistas acreditam que a energia solar no agronegócio é uma maneira de eliminar gastos de forma sustentável.
O agronegócio tem muito a ganhar com a produção de energia solar, pois existem diversos segmentos e atividades que podem reduzir os gastos com a conta de energia elétrica através de um sistema fotovoltaico, como a produção leiteira, a irrigação, a avicultura, o bombeamento de água, entre outros.
Conheça os sistemas de energia solar para o agronegócio
Em geral, existem dois tipos de sistemas de energia solar:
- On Grid: Conectado a rede de qualquer distribuidora;
- Off Grid: Isolado da rede.
Em ambos, a energia solar é capturada pelos módulos solares e transformada de corrente contínua para corrente alternada (padrão da rede elétrica) através de um aparelho chamado inversor solar. Conheça um pouco mais sobre cada sistema:
Off Grid
Em suma, o sistema fotovoltaico off grid não é conectado a uma rede de distribuição. Para se manter, ele utiliza baterias. Além disso, a energia excedente gerada pelos painéis solares é armazenada para ser utilizada em outros momentos, como em momentos em que não há luz solar.
Entretanto, devido ao preço das baterias, o sistema off grid é pouco acessível. Além disso, o sistema precisa de manutenção frequentes. Em geral, é recomendado para locais nos quais não há rede de distribuição local.
160 Vagas para o ramo de energia solar – Estado de São Paulo.
On Grid
Neste tipo de sistema fotovoltaico, temos uma conexão com a rede de distribuição local. Dessa forma, é possível que a transferência de energia excedente gerada pela rede local seja reutilizada, de forma a compensar na sua conta de luz em momentos que for necessário utilizar a energia da rede.
Devido a baixa manutenção, eles são extremamente populares e muito recomendados para locais onde há uma rede de distribuição local.
