Empresa tem por objetivo acelerar o crescimento da geração de energia eólica onshore e contribuir com a mitigação das emissões de GEE na atmosfera
A geração eólica é a protagonista na implementação do planejamento estratégico da Statkraft no Brasil. “A expansão da empresa no País contempla a combinação entre M&A (fusões e aquisições) e o desenvolvimento de projetos em tecnologias renováveis, especialmente eólicas. Por ser uma fonte renovável de baixo impacto ambiental, a produção de energia eólica contribui para a preservação do planeta”, afirma Paula Suanno, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Assuntos Regulatórios da Statkraft Brasil.
As fontes renováveis, principalmente a energia solar fotovoltaica e a energia eólica, serão significativamente mais baratas no futuro. De acordo com o relatório internacional Low Emissions Scenario, elaborado pela Statkraft em 2021, a duplicação da produção anual de energia eólica até 2050 será fundamental para limitar o aquecimento global a 2 graus e prevê, portanto, o aumento do uso das fontes renováveis, em susbtituição aos recursos fósseis. “Devido ao barateamento no custo das tecnologias renováveis nas próximas décadas, estima-se que a energia eólica se tornará uma das principais fontes de geração a nível global e cobrirá 30% de toda a eletricidade”, destaca Paula.
Presente com plantas de energia eólica nos estados do Sergipe e da Bahia, a Statkraft – líder na geração de energia renovável na Europa – é uma empresa protagonista na mitigação das emissões de gases de efeito estufa, atuando na conservação e preservação da biodiversidade nas regiões onde atua. “A transição energética para uma matriz renovável exerce um impacto positivo nesse cenário, sendo considerada, portanto, nosso maior propósito como empresa”, declara a executiva.
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Atualmente, a companhia opera o Parque Eólico Barra dos Coqueiros, localizado no município de Barra dos Coqueiros, em Sergipe, e o Complexo Eólico de Brotas de Macaúbas, localizado nas comunidades de Sumidouro e Boa Vista, município de Brotas de Macaúbas, na Bahia.
Além dos ativos em operação, a Statkraft Brasil possui os seguintes ativos de energia eólica em construção na Bahia: Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia, localizado entre os municípios de Ibipeba e Uibaí, e o Complexo Eólico Morro do Cruzeiro, adjacente ao Complexo Eólico Brotas de Macaúbas. Em 2021, a energia eólica apurada, produzida pela empresa, foi de 408,59 GWh.
A Statkraft Brasil é patrocinadora do Brazil Windpower, evento que será realizado no São Paulo Expo, de 18 a 20 de outubro, na capital paulista.
EM OPERAÇÃO
O Complexo Eólico Brotas de Macaúbas é composto por três usinas eólicas – Macaúbas (35,07 MW), Novo Horizonte (30,06 MW) e Seabra (30,06 MW), totalizando 95,19 MW de capacidade instalada. Ocupando uma área de 100 hectares, o Complexo possui 57 turbinas eólicas, cada uma com capacidade nominal de 1,67 MW.
O Parque Eólico Barra dos Coqueiros, em funcionamento desde 2012, possui potência instalada de 34,5 MW, contando com 23 aerogeradores (1,5 MW, cada). A usina gera 92 Gigawatt-hora (GWh) de energia renovável por ano.
EM CONSTRUÇÃO
O Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia, cuja área abrange um total de 489,18 hectares, contará com 14 parques eólicos, totalizando 91 aerogeradores com 5,7 megawatts de potência, cada. Com a inauguração do projeto, prevista para 2023, a companhia dobrará a sua capacidade instalada, chegando a 967 MW, já considerando o potencial de 518,7 MW de capacidade instalada do Complexo. A produção de energia renovável do Complexo deve atingir 2.300 Mega Watt-hora (MWh) por ano, o suficiente para abastecer 1,17 milhão de residências brasileiras. Com obras iniciadas em janeiro de 2021, o projeto teve aporte de R$ 2,5 bilhões em investimentos.
O Complexo Eólico Morro do Cruzeiro será composto por dois projetos eólicos – Morro do Cruzeiro I e Morro do Cruzeiro II –, com 14 turbinas e capacidade instalada de 79,8 MW. Dadas as excelentes condições de vento na região, o complexo vai gerar 386 GWh de energia renovável por ano, o suficiente para abastecer mais de 190 mil residências. A conclusão das obras está prevista para o início de 2024.
Ambos os projetos MDC I e II foram licenciados após a Statkraft Brasil vencer o Leilão de Energia Nova A-5, em setembro de 2021, resultado que está alinhado com o plano da companhia de ser detentora de portfólios flexíveis de geração renovável. Do total de energia produzida pelo Complexo, 30% será vendida a distribuidoras de energia por meio de contratos fechados no ambiente regulado (CCEAR), com prazo contratual de 15 anos e início de suprimento para 1º de janeiro de 2026; a energia restante será vendida no mercado livre.
Acesse os sites da Statkraft nos seguintes links: https://www.statkraft.com/ e https://www.statkraft.com.br/