Basicamente, a plataforma é responsável por gerar um redemoinho artificial, diretamente das águas dos oceanos, capaz de gerar energia a partir das ondas do mar 200 kW. A plataforma marítima móvel, intitulada UniWave200, foi construída em Launceston, na Tasmânia, com investimentos superiores a 12 milhões de dólares australianos.
Basicamente, a unidade é capaz de criar mudanças na pressão do bar, a partir da base na energia a partir das ondas do mar, e movimentar uma turbina que fornece energia o suficiente para abastecer a costa. Tudo isso ocorre a partir de um movimento circular, ou seja, o tal redemoinho artificial.
A perspectiva é animadora. Muitos estudiosos apontam que esse é mais um passo para facilitar a produção de energia elétrica limpa, uma das tendências que grandes nomes ao redor do mundo estão investindo recursos e esforços. Neste sentido, a unidade foi conduzida até a região no ano passado, e passou por um longo período de testes por 12 meses, que ainda continuará até o término de 2022. Posteriormente, ele ainda disponibiliza energia 24 horas por dia para o microgrid da ilha durante esse período.
Energia a partir das ondas do mar
Conforme Paul Geason, o CEO da Wave Swell Energy (WSE), é previsto que unidades maiores possam fornecer até cinco vezes mais energia do que o modelo em testes, sendo especialmente adequadas para as necessidades do local para onde foi transportada. Além disso, ele complementa dizendo que a empresa se propõe a provar que a tecnologia da WSE pode fornecer eletricidade para um grid em condições de ondas variadas, uma verdadeira revolução no setor.
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Após um ano de testes, a empresa Wave Swell Energy (WSE) informou que a plataforma instalada no quebra-mar da ilha gerou resultados surpreendentes. Isso porque o dispositivo produz energia elétrica limpa para o microgrid da ilha durante 24 horas, em um período de 12 meses.
Dessa forma, Geason ainda apontou que uma das principais conquistas foi entregar resultados reais nas condições oceânicas existentes na Tasmânia, para complementar a modelagem de testes da AMC. Eventualmente, o desempenho da tecnologia utilizada no oceano superou as expectativas devido às lições que a empresa aprendeu durante o projeto, como os incrementos tecnológicos e os refinamentos feitos durante os anos.
Outro ponto a ser levantado é que as condições climáticas agressivas que o equipamento precisa manusear diariamente foram aspectos considerados durante o desenvolvimento da plataforma, dessa forma, os resultados desse segmento foram positivos. Atualmente, a empresa não mede esforços para viabilizar a etapa comercial do projeto, onde irá vender a ideia aos interessados.
Por ser uma ferramenta capaz de se adaptar às necessidades de qualquer região, os resultados e os gastos obtidos poderão ser personalizados, a depender das necessidades e prioridades dos seus clientes.
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Redemoinho artificial não atinge a vida marinha
Energia a partir das ondas do mar: Uma das coisas observadas sobre o redemoinho artificial, é o fato de que a plataforma pode ser rebocada para qualquer local costeiro, sendo posteriormente conectada a rede de energia local, com uma facilidade incrível e sem precedentes.
Além disso, o design do projeto permite que as turbinas que geram energia elétrica sejam mais acessíveis e simples. Inclusive, como todas as partes móveis do dispositivo estão acima da linha da água, a vida útil dos componentes deve ser prolongada, pois essa configuração impede que a vida marinha seja de alguma forma agredida pela execução do aparelho.
Com o fim do período de testes na King Island, a empresa terá um novo desafio: a comercialização do produto. O CEO da WSE acredita que é possível que o mercado abrace a tecnologia da WSE, e as unidades sejam implantadas para fornecer energia limpa em escala de utilidade para as redes continentais em todo o mundo.